31 de jan 2025

Bolsonaro afirma não ter tempo para ler livros e se informa pelo WhatsApp
Jair Bolsonaro afirmou não ter tempo para ler livros, usando WhatsApp para se informar. Ele destacou a assinatura de 37 acordos entre Brasil e China como prioridade. O ex presidente criticou sua inelegibilidade, que o impede de concorrer até 2030. Bolsonaro evitou discutir um plano para as eleições de 2026 durante a entrevista. Ele comparou excessos da Ditadura Militar com prisões de envolvidos em ataques de 2023.
Foto:Reprodução
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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou, em entrevista à Rádio Bandeirantes Goiânia nesta sexta-feira, 31, que não tem tempo para ler livros, optando por se informar através do aplicativo WhatsApp. Ao ser questionado sobre sua última leitura, ele afirmou: "Livro eu não leio mais, não dá, não tenho tempo. Sou sincero." Bolsonaro destacou que se dedica a ler informações sobre os 37 acordos assinados entre Brasil e China, que considera prioritários.
Além disso, o ex-presidente comentou sobre sua rotina de entretenimento, revelando que não assiste a filmes, afirmando: "Não dá. Só vejo futebol." Em relação ao filme "Ainda Estou Aqui", indicado ao Oscar, ele sugeriu que a narrativa da ditadura militar deve incluir todos os lados, mencionando a execução de um tenente durante esse período. "Contar história da ditadura militar, tudo bem, mas conte os dois lados," disse.
Bolsonaro também abordou suas condenações que o tornam inelegível até 2030, criticando as decisões judiciais e evitando discutir a possibilidade de reversão de sua pena. Ele não comentou sobre um "plano B" para as eleições presidenciais de 2026, mas fez referência à cassação de Carla Zambelli (PL-SP) pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo e à candidatura de Marcos Pontes (PL-SP) ao Senado.
Por fim, ao ser questionado sobre a possibilidade de um encontro com o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para tomar um vinho, Bolsonaro rejeitou a ideia, preferindo uma Coca-Cola. Essa declaração reflete sua postura em relação ao adversário político, mantendo uma distância clara em suas interações.
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