01 de fev 2025
Conaq critica Ibama e Petrobras por falta de consulta na exploração da Foz do Amazonas
A Conaq critica Ibama e Petrobras por falta de consulta às comunidades locais. A exploração de petróleo na Foz do Amazonas pode causar danos irreversíveis. Presidente do Ibama afirma que licença está próxima, mas só após março. Comunidades quilombolas expressam insegurança sobre impactos da exploração. Governo defende projeto como essencial para reposição de reservas de petróleo.
A Margem Equatorial (Foto: Reprodução / Google maps)
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A Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq) expressou sua insatisfação com o Ibama e a Petrobras em relação à iminente aprovação da exploração de petróleo na Foz do Amazonas, na Margem Equatorial. A organização critica a falta de consulta pública às comunidades locais durante o processo decisório, destacando a insegurança da população e os potenciais danos irreversíveis ao meio ambiente.
A Conaq ressalta que suas preocupações foram ignoradas, citando uma nota publicada recentemente que pede esclarecimentos sobre os impactos da exploração. O presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, afirmou em entrevistas que a Petrobras apresentou toda a documentação necessária e que a licença para a exploração está próxima de ser concedida. A nota da Conaq enfatiza que os moradores quilombolas permanecem inseguros quanto às consequências da atividade.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, confirmou à Folha de S. Paulo que o Ibama deve autorizar o projeto, enquanto Agostinho indicou ao Valor Econômico que a licença pode ser emitida apenas após março. O governo federal defende a exploração como uma medida necessária para garantir a reposição de reservas e reduzir a dependência de importações de petróleo.
A Petrobras, por sua vez, argumenta que a liberação da exploração é crucial para a sustentabilidade do setor energético nacional. A situação gera um debate acirrado sobre os direitos das comunidades afetadas e a preservação ambiental na região.
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