02 de fev 2025

Bancada do agro celebra quatro cargos na Câmara e projeta avanço de pautas prioritárias
A Frente Parlamentar Agropecuária (FPA) celebrou a eleição de Hugo Motta na Câmara. Motta recebeu 444 votos e promete avançar pautas prioritárias do setor agropecuário. Davi Alcolumbre, novo presidente do Senado, é apoiado pela bancada ruralista. Tereza Cristina defende a modernização das regras de licenciamento ambiental. Expectativa é que o Senado aprove o projeto de licenciamento ainda neste semestre.
Foto:Reprodução
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A Frente Parlamentar Agropecuária (FPA) celebrou os resultados das eleições para a presidência e a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, expressando otimismo em relação ao avanço de pautas prioritárias para o setor. O novo presidente, Hugo Motta (Republicanos-PB), recebeu 444 votos e contará com a colaboração de outros quatro membros da bancada ruralista em cargos de destaque, como Sérgio Souza (MDB-PR) na 4ª secretaria e Eumar Nascimento (União Brasil-BA) na 2ª vice-presidência.
Motta já recebeu uma lista de projetos prioritários da bancada, que inclui temas como segurança fundiária, demarcação de terras indígenas e questões econômicas, como crédito e subvenção ao seguro agropecuário. O presidente da FPA, Pedro Lupion (PP-PR), expressou confiança na continuidade do apoio ao setor sob a liderança de Motta, que em seu discurso enfatizou a importância de uma agenda focada em responsabilidade fiscal, segurança e educação.
No Senado, a FPA aguarda um diálogo produtivo com o novo presidente, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), que foi eleito com o apoio de 73 dos 81 parlamentares. Alcolumbre, que já ocupou a presidência anteriormente, é visto como alguém que pode facilitar o andamento dos trabalhos legislativos, especialmente em relação ao projeto de licenciamento ambiental, que é considerado crucial para destravar investimentos em infraestrutura.
A senadora Tereza Cristina (PP-MS), relatora do projeto de licenciamento, destacou a necessidade de modernização das normas para impulsionar obras que dependem de licenças. Ela espera que o Senado aprove a proposta ainda no primeiro semestre de 2025, reforçando a posição da FPA no Congresso e a expectativa de um relacionamento produtivo entre governo e oposição.
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