Política

Trump utiliza princípios de Pavlov para moldar o debate sobre diversidade e inclusão

Donald Trump aboliu programas federais de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) para provocar reações entre progressistas. A DEI, associada a políticas identitárias, abrange diversas minorias e influencia contratações em universidades e empresas. A ascensão de Kamala Harris como vice presidente em 2020 simbolizou a importância da DEI no Partido Democrata. Trump conecta DEI a um acidente aéreo, intensificando o debate sobre igualdade e oportunidades. A estratégia de Trump visa desviar o foco dos democratas, buscando reverter a narrativa identitária.

Manifestantes queimam bandeira americana e foto de Trump e de Rubio durante protesto no Panamá (Foto: AFP)

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O russo Ivan Pavlov (1849-1936), conhecido por suas pesquisas sobre condicionamento clássico, é comparado ao ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump em sua abordagem ao debate público. A decisão de Trump de eliminar programas federais de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) é vista como uma estratégia para provocar reações entre os “progressistas”. O conceito de DEI, que visa expandir políticas identitárias, abrange diversas minorias e se infiltra em universidades, empresas e instituições culturais.

Nas universidades, as políticas de DEI influenciam desde a admissão até a contratação de docentes, priorizando candidatos que demonstrem alinhamento ideológico e experiência em áreas como estudos étnico-raciais. Nas empresas, a diversidade se tornou um critério central para contratações e promoções, com cursos de DEI moldando a mentalidade gerencial. A ascensão da DEI no Partido Democrata culminou na escolha de Kamala Harris como vice-presidente em 2020, apesar de seu desempenho nas primárias.

A equidade, um dos pilares da DEI, propõe tratamento desigual para corrigir desigualdades percebidas, desafiando o princípio da igualdade. Essa abordagem sugere que a opressão de homens brancos héteros é a base das desigualdades sociais, levando a uma competição entre minorias para determinar quais merecem mais privilégios. A crítica à DEI tem ganhado força, especialmente entre latinos e jovens negros, refletindo um descontentamento crescente com a narrativa identitária.

Trump, embora considerado inculto, demonstra astúcia política ao atacar a DEI, buscando recuperar o discurso sobre igualdade e oportunidade. Recentemente, ele fez uma conexão controversa entre a DEI e um acidente aéreo, provocando reações entre os progressistas. Sua estratégia visa desviar a atenção das questões centrais de seu governo, como xenofobia e protecionismo, enquanto tenta manter os democratas presos a narrativas identitárias.

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