Política

Líderes europeus 'fortes' enfrentam crescente fragilidade antes das eleições-chave

Líderes populistas da Europa, como Viktor Orban e Robert Fico, enfrentam queda de apoio popular. Fico pode convocar eleições antecipadas devido a incertezas políticas e frágil maioria. Orban vê rival emergente, Péter Magyar, ameaçando sua reeleição em 2026. Ambos criticam assistência à Ucrânia e sanções à Rússia, mas Orban recuou após garantias de segurança energética. Populismo na Europa pode ganhar força em eleições, mas governos tendem a se centrar.

"O Primeiro-Ministro húngaro Viktor Orban observa enquanto participa de uma coletiva de imprensa durante a Cúpula Informal da UE na Arena Puskas, em Budapeste, Hungria, 8 de novembro de 2024. (Foto: Marton Monus | Reuters)"

"O Primeiro-Ministro húngaro Viktor Orban observa enquanto participa de uma coletiva de imprensa durante a Cúpula Informal da UE na Arena Puskas, em Budapeste, Hungria, 8 de novembro de 2024. (Foto: Marton Monus | Reuters)"

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A análise atual sobre os líderes populistas da Europa, frequentemente associados a figuras como o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente russo, Vladimir Putin, indica um cenário de fragilidade crescente. Apesar das expectativas de que a posse de Trump impulsionaria esses líderes, como Viktor Orban, Robert Fico e Marine Le Pen, a realidade mostra uma queda na popularidade deles, pressionados por desafios econômicos e insatisfações internas.

Timothy Ash, estrategista da RBC Bluebay Asset Management, destacou que a reeleição de Trump poderia ter sido um catalisador para movimentos populistas na Europa, mas, na prática, muitos desses líderes estão enfrentando dificuldades. Orban e Fico, frequentemente classificados como "strongman", têm mantido relações próximas com Moscovo, mesmo após a invasão da Ucrânia em 2022. Ambos os líderes resistem às iniciativas da União Europeia para reduzir laços com a Rússia, priorizando a segurança energética de seus países.

Recentemente, Orban viu sua popularidade diminuir, enquanto seu rival, Péter Magyar, ganha força. Fico, por sua vez, escapou por pouco de uma moção de desconfiança, mas enfrenta um futuro incerto devido à sua frágil maioria parlamentar. A possibilidade de eleições antecipadas na Eslováquia é uma preocupação crescente, com Fico mencionando essa possibilidade caso suas alianças não se estabilizem.

Além disso, a situação econômica na Hungria e a crescente dependência de Orban em relação à China complicam ainda mais seu cenário político. A popularidade de partidos populistas, como o AfD na Alemanha e o National Rally na França, aumentou, mas a capacidade desses partidos de influenciar decisivamente a política da UE ainda é limitada. A resposta da UE à crise migratória continua sendo um fator crucial para o apoio a esses movimentos populistas.

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