05 de fev 2025
PGR considera dividir denúncia contra Bolsonaro em múltiplos núcleos de atuação
A Procuradoria Geral da República (PGR) investiga 40 indiciados, incluindo Jair Bolsonaro. A PGR pode apresentar múltiplas denúncias para individualizar condutas dos acusados. A Polícia Federal identificou seis grupos na trama golpista após as eleições de 2022. O Supremo Tribunal Federal (STF) pode aumentar a frequência das sessões da Primeira Turma. Expectativa é que a conclusão do caso ocorra até o final de fevereiro de 2025.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (Foto: Brenno Carvalho/Agência O Globo/29-10-2024)
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A Procuradoria-Geral da República (PGR) está considerando apresentar múltiplas denúncias no caso da trama golpista, que envolve 40 indiciados, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro e o general Walter Braga Netto. Essa estratégia, segundo fontes próximas ao procurador-geral Paulo Gonet, visa individualizar as condutas dos acusados, agrupando-os por diferentes núcleos de atuação. A Polícia Federal (PF) já identificou seis grupos distintos que tentaram manter Bolsonaro no poder após sua derrota nas eleições de 2022 para Luiz Inácio Lula da Silva.
A PGR pode seguir a mesma lógica da PF e apresentar denúncias que abranjam todos os envolvidos, mas organizadas por áreas de atuação. O objetivo do fatiamento das denúncias é acelerar a análise dos casos no Supremo Tribunal Federal (STF), facilitando a instrução do processo, que será revisado pela Primeira Turma assim que liberado pelo ministro Alexandre de Moraes. A expectativa é que o julgamento ocorra até o final do ano, evitando que o caso se estenda para 2026, ano eleitoral.
Atualmente, o procurador-geral está em fase de ajustes e deve concluir sua análise sobre a trama golpista até o final de fevereiro. Após essa etapa, o caso será encaminhado para a avaliação de Moraes e, em seguida, para a fase de instrução. Além disso, o STF está considerando aumentar a frequência das sessões da Primeira Turma, retornando às reuniões semanais às terças-feiras, como era feito durante a Operação Lava-Jato, ao invés de encontros quinzenais.
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