Política

MDB busca vice de Lula em 2026 e intensifica rivalidade com o PSB

O ministro dos Transportes, Renan Filho, pode pleitear a vice presidência. Carlos Siqueira, do PSB, defende a permanência de Alckmin como vice. MDB critica PSB, relembrando alianças passadas e descontentamentos históricos. Simone Tebet e Helder Barbalho são cogitados como possíveis vices. Lula ainda não decidiu sobre reeleição, mas saúde é considerada boa.

O vice-presidente Geraldo Alckmin com Lula durante cerimônia no Palácio do Planalto (Foto: Brenno Carvalho/Agência O Globo)

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A recente declaração do ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), sobre a possibilidade de pleitear a vaga de vice na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva para a reeleição gerou tensões entre o MDB e o PSB, atualmente representado por Geraldo Alckmin. O presidente Lula afirmou que ainda não pode definir a chapa para 2026 e que não há um prazo estabelecido para isso. Essa incerteza pode esfriar a disputa, mas também indica que Alckmin não tem um lugar garantido.

Dentro do MDB, há resistência a uma nova aliança com o PT, especialmente entre os diretórios do Sul e Sudeste. Lideranças do partido afirmam que o apoio a Lula só seria viável se a vice-presidência fosse ocupada por um emedebista. Os diretórios de São Paulo, Rio Grande do Sul e Goiás são os mais contrários à aliança, enquanto os do Nordeste, como Alagoas e Pará, defendem o apoio a Lula. Além de Renan Filho, outros nomes cogitados para a vice são Helder Barbalho e Simone Tebet, que também podem concorrer ao Senado.

O presidente do PSB, Carlos Siqueira, que deixará o cargo em breve, criticou a ideia de trocar o vice e lembrou que a relação histórica com o MDB não é das melhores. Em resposta, o MDB emitiu uma nota oficial, ressaltando seu compromisso com o país e rebatendo críticas do PSB, citando a mudança de posição do partido em relação ao impeachment de Dilma Rousseff. Siqueira, por sua vez, reafirmou a intenção do PSB de manter Alckmin como vice, destacando a importância da aliança nas eleições municipais de 2024.

Durante uma reunião ministerial, Lula mencionou que ainda não decidiu se irá concorrer à reeleição em 2026, enfatizando que sua saúde, aos 79 anos, está em dia, mas reconhecendo que tem se tornado menos disponível e mais impaciente nas reuniões. A primeira-dama, Janja, tem contribuído para que ele mantenha uma rotina rigorosa de cuidados pessoais.

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