Política

Moraes exige perícia da PF sobre X, mas investigação de Elon Musk permanece sem resposta

O ministro Alexandre de Moraes investiga Elon Musk por obstrução de Justiça. A Polícia Federal não respondeu à solicitação de perícia desde setembro de 2024. Musk, agora no governo dos EUA, é alvo de inquérito no STF. A empresa X nega ter ajudado perfis bolsonaristas a driblar bloqueios. Moraes determinou que a PF avalie justificativas da X, sem resposta até agora.

Elon Musk, dono do X (Foto: Reprodução / Instagram @elonrmuskk)

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O ministro Alexandre de Moraes, do STF, exige desde setembro de 2024 que a Polícia Federal (PF) apresente uma perícia sobre a rede social X, em uma investigação contra o empresário Elon Musk. A ordem foi dada após um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para verificar justificativas da empresa sobre perfis bolsonaristas bloqueados na investigação de milícias digitais. Até o momento, a PF não respondeu à solicitação.

Moraes reiterou o pedido em novembro do ano passado e, em fevereiro de 2024, o STF confirmou que não houve resposta da PF. O inquérito contra Musk, iniciado em abril de 2023, investiga possíveis crimes como obstrução de Justiça e organização criminosa, focando se ele facilitou a atuação de perfis bloqueados. Musk, agora chefe do Departamento de Eficiência Governamental dos EUA, continua sob investigação no Brasil.

A empresa X negou ter ajudado perfis bloqueados, atribuindo a visibilidade a uma "falha técnica". Afirmou que perfis investigados usaram links externos para divulgar lives e que a funcionalidade Spaces foi bloqueada para impedir o acesso de usuários investigados. Moraes, após receber as explicações, enviou os esclarecimentos para avaliação pericial, que permanece sem resposta desde setembro.

A decisão de Moraes, datada de novembro, reafirma a necessidade de uma análise das justificativas da plataforma X. Ele determinou que a PF examine a veracidade das alegações e encaminhe os resultados à PGR em um prazo de quinze dias. A situação continua sem desdobramentos claros, enquanto a PF não se manifesta sobre o andamento da investigação.

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