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17 de fev 2025

Evangélicos devem representar 36% da população brasileira em 2026, aponta estudo

A população evangélica no Brasil cresceu de 22% em 2010 para 32% em 2022. Pesquisa mostra que 48% dos evangélicos avaliam o governo Lula como ruim ou péssimo. Insatisfação é impulsionada por questões econômicas e campanhas antipetistas nas igrejas. O PT tenta reaproximar se dos evangélicos, mas enfrenta resistência e desconfiança. O cenário conservador pode impactar as eleições de 2026, desafiando o PT.

Foto:Reprodução

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Um estudo da Mar Asset Management projeta que os evangélicos representarão 35,8% da população brasileira em 2026, um aumento significativo em relação aos 32% registrados em 2022. A pesquisa, divulgada em janeiro, utilizou dados da Receita Federal e do IBGE, revelando que em 2010, os evangélicos eram 22% da população. O crescimento é observado em todos os estados, com destaque para Amazonas e Espírito Santo, que já têm maioria evangélica.

As regiões Norte e Centro-Oeste lideram em proporção de evangélicos, com 48% e 43%, respectivamente. O Sudeste segue com 38%, enquanto o Sul apresenta 31%. O Nordeste, por sua vez, tem o menor crescimento, com 29%. Além disso, o número de igrejas evangélicas dobrou na última década, superando 140 mil templos, com uma média de 5 mil novas igrejas abertas anualmente.

A relação entre os evangélicos e o governo Lula tem se deteriorado. Uma pesquisa recente do Datafolha indica que 48% dos evangélicos avaliam o governo como ruim ou péssimo, superando a desaprovação entre católicos, que é de 36%. Apenas 21% consideram a gestão como boa ou ótima, uma queda em relação a 26% em dezembro. O descontentamento é atribuído a fatores econômicos e a uma percepção de que o governo não é simpático aos evangélicos.

A resistência ao PT é alimentada por uma campanha antipetista nas igrejas e por fake news associando o partido a pautas contrárias aos princípios religiosos. Embora o PT tenha tentado se reaproximar dos evangélicos com gestos simbólicos, como a criação do Dia da Música Gospel, a insatisfação persiste. A cientista política Ana Carolina Evangelista destaca que a radicalização ideológica dos evangélicos está ligada a um Brasil mais conservador, o que torna o cenário desafiador para o governo e para o PT nas próximas eleições.

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