21 de fev 2025

Pracinhas superam desafios e conquistam vitória decisiva em Monte Castelo na Segunda Guerra
A Força Expedicionária Brasileira conquistou o Monte Castelo em 21 de fevereiro de 1945. A batalha foi marcada por condições adversas e baixas significativas, superando 400 mortos. A vitória foi crucial para o cerco das forças do Eixo na Europa, ajudando os Aliados. O Brasil, sob a ditadura de Getúlio Vargas, declarou guerra ao Eixo em 1942. A FEB se tornou um símbolo de orgulho nacional, com homenagens após o retorno em 1945.
Foto:Reprodução
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A região do Monte Castelo, no Norte da Itália, foi o cenário da batalha mais intensa enfrentada pela Força Expedicionária Brasileira (FEB) durante a Segunda Guerra Mundial. Entre novembro de 1944 e fevereiro de 1945, os soldados brasileiros enfrentaram o rigoroso inverno europeu e a resistência do exército alemão. No dia 21 de fevereiro de 1945, após meses de tentativas frustradas e pesadas baixas, a FEB lançou um ataque decisivo, conquistando o monte em menos de 12 horas, com apoio aéreo e de tropas americanas.
A vitória no Monte Castelo foi crucial para os Aliados, que buscavam cercar as forças do Eixo, já pressionadas por avanços em outras frentes. O Brasil, sob a ditadura de Getúlio Vargas, inicialmente manteve-se neutro, mas após ataques de submarinos alemães a navios brasileiros, declarou guerra em 1942. A partir de julho de 1944, mais de 25 mil soldados foram enviados para a Europa, com os primeiros 5 mil desembarcando em Nápoles.
Durante a campanha, a FEB enfrentou desafios significativos, como a falta de treinamento adequado e uniformes apropriados para o inverno. As tropas, muitas vezes confundidas com os nazistas devido às suas fardas, realizaram várias tentativas de tomar o Monte Castelo, enfrentando forte resistência e sofrendo baixas significativas. O coronel Paulo Ramos relatou que a motivação para a conquista foi a vingança pelas vidas perdidas em ataques anteriores.
Após a vitória no Monte Castelo, a FEB continuou a lutar em batalhas difíceis, como em Montese, onde registrou mais de 400 baixas em um único dia. Os pracinhas retornaram ao Brasil em julho de 1945, recebendo uma calorosa recepção da população, que se orgulhava de suas conquistas. Em 1960, foi inaugurado o Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, no Rio de Janeiro, em homenagem aos soldados que perderam a vida na campanha italiana.
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