19 de mar 2025
Frei Gilson apaga 1,4 mil vídeos do YouTube após críticas da esquerda e ganha novos seguidores
Frei Gilson removeu 1,4 mil vídeos do YouTube após críticas da esquerda. Apesar da exclusão, seu canal ganhou 840 mil novos inscritos em 15 dias. Os vídeos apagados incluíam pregações e reflexões de 2018 a 2024. O religioso é associado a Jair Bolsonaro, mas nunca declarou apoio ao ex presidente. Suas falas polêmicas geraram polarização, atraindo apoio da direita.
O Frei Gilson da Silva Pupo Azevedo é um novo fenômeno no meio católico. (Foto: Reprodução Instagram)
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Frei Gilson, conhecido por suas pregações e transmissões ao vivo, passou por uma mudança significativa em seu canal do YouTube nas últimas semanas. De acordo com o site Social Blade, o religioso removeu ou tornou privados 1,4 mil vídeos após ser alvo de críticas de setores da esquerda. A maior parte da exclusão ocorreu entre os dias 14 e 15 de abril, com 1.294 vídeos retirados, e outros 156 removidos na segunda-feira, 17 de abril. Apesar disso, o canal ganhou mais de 840 mil novos inscritos, totalizando 6,89 milhões.
Os vídeos excluídos, que abrangiam pregações e reflexões bíblicas de 2018 a 2024, incluíam uma quantidade significativa de conteúdos de 2022, ano das eleições presidenciais, com mais de 370 vídeos removidos. Frei Gilson, que se destacou por declarações polêmicas, foi associado ao ex-presidente Jair Bolsonaro por seus apoiadores, embora nunca tenha declarado apoio explícito. Em uma transmissão de junho de 2021, ele fez uma oração pedindo proteção contra o "flagelo do comunismo".
Recentemente, o religioso foi mencionado em investigações da Polícia Federal relacionadas a tentativas de golpe, embora não esteja sendo investigado. Sua popularidade cresceu durante a pandemia, especialmente com transmissões ao vivo diárias, que atraíam mais de um milhão de espectadores simultâneos. No entanto, suas falas polêmicas, como a defesa da submissão feminina, geraram reações intensas nas redes sociais, especialmente no Dia Internacional da Mulher.
Enquanto enfrentava críticas, Frei Gilson recebeu apoio de figuras da direita, incluindo Jair Bolsonaro, que o elogiou nas redes sociais. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro também expressou solidariedade ao religioso. O GLOBO tentou contato com Frei Gilson para comentar sobre a remoção dos vídeos, mas não obteve resposta, com sua assessoria informando que ele estaria "resguardado" devido à Quaresma.
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