15 de jan 2025
Sidônio Palmeira assume Secom e enfrenta crise do PIX com mudanças estratégicas
Sidônio Palmeira assume a Secom em meio à crise do PIX e fake news. Demissões de Brunna Rosa e Priscila Calaf marcam mudança na comunicação do governo. Novo ministro critica Meta por acabar com checagem de fatos nas redes sociais. Licitação de R$ 197 milhões visa fortalecer comunicação digital do governo. Sidônio busca inspiração na comunicação do prefeito de Recife, João Campos.
Presidente Lula na cerimônia de posse de Sidônio Palmeira no cargo de Ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República. (Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo)
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Sidônio Palmeira assumiu a Secretaria de Comunicação Social (Secom) do governo Lula em meio à crise do PIX, sendo forçado a agir rapidamente para conter a disseminação de fake news sobre o tema. Em sua primeira ação, ele encomendou uma campanha digital às agências de propaganda que atendem a Secom, visando esclarecer informações errôneas que circulam nas redes sociais. A primeira audiência de Lula com Sidônio, logo após sua posse, focou na crise do PIX, evidenciando a urgência da situação.
No mesmo dia, Sidônio demitiu Brunna Rosa, responsável pela comunicação digital do governo, e Priscila Calaf, diretora do Departamento de Canais Digitais. A saída de Brunna, próxima da primeira-dama Janja, representa uma mudança significativa na dinâmica da comunicação do governo. Para substituí-la, Sidônio convidou Mariah Queiroz, que atuava na equipe digital do prefeito de Recife, João Campos. Essa movimentação reflete a tentativa de Sidônio de fortalecer a comunicação do governo em um cenário desafiador.
Em entrevista à GloboNews, Sidônio expressou preocupação com as recentes mudanças na política de checagem de fatos da Meta, afirmando que a retirada da checagem não deve ser confundida com liberdade de expressão. Ele ressaltou a importância de o governo ocupar espaço na narrativa sobre o PIX, evitando que fake news prevaleçam. Sidônio também negou que o governo esteja focado nas eleições de 2026, enfatizando que a prioridade é informar a população sobre as ações do governo.
Além disso, Sidônio anunciou planos para abrir uma nova licitação para reforçar a atuação digital do governo, com um investimento previsto de R$ 197 milhões. Essa licitação foi suspensa anteriormente devido a irregularidades, mas agora, com a liberação do Tribunal de Contas da União, o governo pretende avançar. A estratégia inclui a contratação de agências que ajudem a combater a desinformação, um desafio central para a nova gestão da Secom.
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