Política

Argentina registra a menor taxa de homicídios em 25 anos e se destaca na segurança da América Latina

A Argentina registrou em 2024 a menor taxa de homicídios desde 2000, com 3,8 por 100 mil habitantes. A cidade de Rosário, antes a mais violenta, teve uma queda de 65% nos homicídios, passando de 261 para 90. O governo de Javier Milei implementou o Plano Bandeira, unindo forças federais e provinciais no combate ao crime. A redução de homicídios reflete uma estratégia de segurança focada em áreas críticas e crime organizado. A Argentina se tornou um dos países mais seguros da América Latina, atrás apenas de El Salvador.

Casa Rosada, em Buenos Aires, Argentina. (Foto: Vinicius Garcia/ Pexels)

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A Argentina registrou em 2024 a menor taxa de homicídios dolosos desde o início da coleta de dados em 2000, com 3,8 homicídios para cada 100 mil habitantes. Essa taxa representa uma queda de 11,5% em relação a 2023, quando foram contabilizados 2.046 homicídios, reduzindo para 1.810 no ano passado. Os dados preliminares do Ministério da Segurança indicam que a cidade de Rosário, antes considerada a mais violenta do país, teve uma redução significativa, com 65% menos homicídios, passando de 261 em 2023 para 90 em 2024.

A ministra da Segurança Nacional, Patricia Bullrich, atribui essa queda a uma estratégia conjunta entre as forças federais e as províncias, especialmente em áreas dominadas pelo crime organizado. O Plano Bandeira, implementado logo no início do mandato do presidente Javier Milei, visa reforçar a presença policial em regiões críticas, com um foco especial em Rosário. As medidas incluem patrulhamento diferenciado e uma mesa de coordenação entre as forças federais e a polícia local.

Além disso, a Argentina se destaca como um dos países mais seguros da América Latina, atrás apenas de El Salvador, que tem uma taxa de 1,9 homicídios por 100 mil habitantes. Em comparação, o Brasil apresenta uma taxa alarmante de 19 homicídios por 100 mil habitantes, quase cinco vezes superior à da Argentina. A redução dos homicídios é vista como um reflexo de uma decisão política e do uso eficaz dos recursos de segurança, embora especialistas como Ariel Larroude alertem que a queda não se deve apenas às políticas atuais, mas também ao trabalho das jurisdições locais.

Os dados de segurança pública na Argentina revelam um cenário complexo, onde a queda dos homicídios é acompanhada por um aumento em outros tipos de crimes, como os contra a propriedade. A ministra Bullrich planeja concentrar esforços em áreas onde 90% dos homicídios ocorrem, visando uma abordagem mais eficaz na prevenção da violência. A expectativa é que novas legislações, como a proposta de tornar a violência doméstica um crime de ação pública, contribuam para a melhoria contínua da segurança no país.

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