21 de jan 2025
COP 30: Ana Toni destaca a urgência de escalar soluções para enfrentar a crise climática
A COP 30, em Belém, visa implementar soluções climáticas acordadas. Ana Toni destaca a meta de financiar US$ 1,3 trilhão para países em desenvolvimento. A saída dos EUA do Acordo de Paris sob Trump traz desafios à agenda climática. A COP 30 será um marco para redirecionar esforços e acelerar ações climáticas. O Brasil busca mobilizar recursos e parcerias para enfrentar a crise climática.
Foto:Reprodução
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A COP 30, que ocorrerá em novembro em Belém, terá como foco central a implementação de tecnologias para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Ana Toni, nova CEO e diretora-executiva da COP 30, destaca a importância de passar das promessas à ação efetiva, afirmando que as estruturas necessárias já estão estabelecidas. A nomeação de Toni se deu logo após a posse de Donald Trump, que anunciou a saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris, um retrocesso significativo na agenda climática global.
Toni reconhece que o cenário atual é desafiador, mas acredita que é possível encontrar soluções. Ela menciona que, apesar das dificuldades, a primeira década do Acordo de Paris resultou em uma previsão de aumento de temperatura menor do que o inicialmente esperado, passando de cinco graus para 2,6º a 2,7º. O foco da COP 30 será redirecionar esforços para a próxima década, buscando acelerar a implementação de soluções já disponíveis nas áreas de energia e agricultura.
A mobilização financeira é um ponto crucial, com a COP 29 estabelecendo um acordo de US$ 300 bilhões até 2035 para ajudar países em desenvolvimento a enfrentar as mudanças climáticas. Toni enfatiza que o Brasil já iniciou essa mobilização no G20, buscando elevar o montante para US$ 1,3 trilhão. A presidência brasileira da COP 30 visa transformar promessas em ações concretas, com um foco claro na implementação.
Por fim, Toni ressalta que a COP 30 não resolverá todos os problemas, mas pode contribuir significativamente para o avanço da agenda climática. Ela acredita que a ação de governos subnacionais e do setor privado será fundamental para enfrentar os retrocessos na política climática, especialmente diante de pressões de líderes negacionistas como Trump.
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