Política

Lula busca apoio do Centrão para fortalecer sua base no Congresso em 2024

Desde 2023, Lula busca apoio do Centrão para fortalecer sua base no Congresso. A base fiel de Lula conta com apenas 130 dos 513 deputados, dificultando aprovações. Durante reunião, Lula cobrou publicamente o Centrão por apoio em projetos importantes. União Brasil alegou ter contribuído com mais de 40 votos em votações cruciais. O governo precisa de cerca de 180 votos do Centrão para aprovar propostas de emenda.

Palácio do Planalto e Congresso Nacional, em Brasília (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Palácio do Planalto e Congresso Nacional, em Brasília (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) busca fortalecer sua base aliada no Congresso, enfrentando desafios desde o início de seu terceiro mandato em 2023. Com apenas cerca de 130 dos 513 deputados alinhados à sua "base fiel", que inclui partidos como PT, PSB, PCdoB e PSOL, Lula tenta atrair partidos do Centrão, um bloco informal que pode influenciar decisivamente a aprovação de projetos. Apesar de alguns partidos do Centrão ocuparem ministérios, isso não garante apoio automático ao governo.

Durante uma reunião ministerial em 20 de janeiro, Lula fez comentários que foram interpretados como um apelo ao Centrão, ressaltando a necessidade de apoio para a aprovação de projetos importantes, como a reforma tributária e a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. Para aprovar propostas de emenda à Constituição (PEC), o governo precisa de 308 votos, o que requer o apoio de cerca de 180 deputados do Centrão, um cenário desafiador.

O União Brasil, que possui dois ministros no governo, apresentou um levantamento mostrando que sua bancada de 59 deputados contribuiu com mais de 40 votos em votações cruciais nos últimos dois anos, superando partidos como MDB e PSD, que têm mais ministros. Lula enfatizou a importância do apoio contínuo dos partidos, mencionando que a decisão de permanecer na base é uma tarefa que deve ser considerada por eles em 2025.

A relação entre o governo e o Centrão é complexa, com partidos como PSD e União Brasil mantendo vínculos com governos estaduais que se opõem a Lula. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), já alertou sobre a necessidade de reorganização da base, evidenciando a fragilidade do apoio que o governo pode contar para os próximos desafios legislativos.

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