Política

Wall Street espera que Trump modere suas políticas de imigração e minimize impactos econômicos

Políticas de imigração de Trump podem impactar setores dependentes de imigrantes. Deportações para Guatemala, El Salvador e Brasil podem reduzir o PIB em 8%. Investidores acreditam que ações de Trump serão limitadas e não extremas. Setores como construção e hospitalidade enfrentam escassez de mão de obra. A inflação pode aumentar, afetando o mercado de ações e a economia geral.

Donald Trump assina ordens executivas no Salão Oval da Casa Branca (Foto: Jim WATSON / POOL / AFP)

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As políticas de imigração do presidente Donald Trump estão começando a se concretizar, com potenciais efeitos negativos para o crescimento e lucros das grandes empresas dos Estados Unidos. Embora os investidores ainda não demonstrem preocupação significativa, muitos acreditam que Trump não implementará totalmente suas propostas, que incluem a deportação de cerca de 11 milhões de imigrantes indocumentados. Recentemente, o governo iniciou a deportação de imigrantes para Guatemala, El Salvador e até Brasil. Especialistas alertam que essa medida poderia reduzir o PIB dos EUA em 8%, impactando setores que dependem de mão de obra, como agricultura e construção.

A incerteza econômica gerada por essas políticas não impediu que o índice S&P 500 alcançasse um novo recorde histórico. Muitos operadores acreditam que a retórica de Trump não se traduzirá em ações concretas, especialmente com as eleições parlamentares se aproximando. Embora deportações de um a dois milhões de pessoas por ano sejam consideradas viáveis, isso ainda pode prejudicar diversas empresas. A diferença entre as políticas comerciais e de imigração de Trump se tornou evidente com os decretos assinados no início de seu governo, que incluem a declaração de emergência na fronteira sul e tentativas de alterar a cidadania automática.

Os planos de imigração de Trump enfrentarão desafios legais e financeiros, enquanto investidores lidam com a delicada situação entre uma economia robusta e a inflação persistente. A recente alta do S&P 500 foi impulsionada por uma inflação abaixo do esperado. Analistas alertam que o impacto das deportações pode ser mais inflacionário do que as tarifas, afetando diretamente o mercado de trabalho. Os setores mais vulneráveis incluem hospitalidade, lazer, agricultura e construção, que dependem fortemente de mão de obra imigrante.

Empresas de hotelaria e restaurantes, como McDonald's e Domino’s, podem enfrentar aumento de custos e escassez de mão de obra. No setor de construção, mais de 45% dos trabalhadores são imigrantes em estados como Texas, Califórnia e Flórida. Além disso, as grandes empresas de tecnologia podem ser afetadas por restrições nos vistos de trabalho para estrangeiros qualificados. Apesar dos riscos, investidores adotam uma abordagem cautelosa, focando no que será efetivamente implementado e monitorando os setores mais impactados.

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