Política

Lula se reúne com Mauro Vieira para discutir crise migratória com os EUA

Lula se reunirá com Mauro Vieira para discutir a crise migratória com os EUA. Deportados em Manaus relataram maus tratos, levando à condenação do Itamaraty. O governo brasileiro busca cautela, mas enfrenta pressão por liderança regional. Retaliações de Trump contra a Colômbia intensificam a necessidade de resposta. Gustavo Petro promete taxar produtos dos EUA em resposta às medidas de Trump.

O presidente Lula ao lado do Ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, durante a cerimônia de formatura dos alunos do Instituto Rio Branco, no Palácio do Itamaraty (Foto: Andre Violatti/Ato Press/Estadão Conteúdo)

O presidente Lula ao lado do Ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, durante a cerimônia de formatura dos alunos do Instituto Rio Branco, no Palácio do Itamaraty (Foto: Andre Violatti/Ato Press/Estadão Conteúdo)

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reunirá nesta segunda-feira, 27, com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, no Palácio do Planalto, às 10h30, para discutir a crise migratória com os Estados Unidos. A reunião foi convocada de forma urgente após Lula ser informado sobre a situação dos deportados que chegaram a Manaus, onde relataram agressões e maus-tratos durante o retorno ao Brasil. O presidente solicitou que a Força Aérea Brasileira (FAB) enviasse um avião para transferi-los para Confins (MG), ação que foi realizada na mesma noite.

O governo brasileiro busca agir com cautela, mas enfrenta pressão para demonstrar liderança regional, especialmente após a retaliação do presidente Donald Trump contra a Colômbia, um aliado estratégico. A situação é delicada, pois o Brasil precisa equilibrar sua resposta às preocupações humanitárias dos brasileiros deportados e a necessidade de se posicionar firmemente na arena internacional.

Na noite de sábado, o Itamaraty condenou o "tratamento degradante" dos brasileiros deportados, que foram algemados durante um voo comercial. O governo dos EUA está preparando uma nota para responder à crítica brasileira, conforme informações da colunista Andreza Matais. A Colômbia, por sua vez, rejeitou dois aviões militares dos EUA com migrantes deportados, com o presidente Gustavo Petro afirmando que os imigrantes devem ser tratados com dignidade.

Como resposta, Trump anunciou a proibição de viagens e a revogação de vistos para funcionários do governo colombiano, além de tarifas de emergência de 25% sobre produtos colombianos. Em contrapartida, Petro declarou que taxará todos os produtos dos EUA que entrarem na Colômbia, intensificando a tensão entre os países.

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