Política

Barragem no rio Tietê gera conflito entre petistas e governo de Tarcísio

A barragem da Penha é central na discussão sobre alagamentos na Zona Leste. Vereadores petistas acusam a gestão estadual de fechar comportas, agravando enchentes. SP Águas nega relação entre o fechamento das comportas e os alagamentos. CPI foi proposta para investigar as causas das inundações na região. A situação gera tensões políticas e protestos de moradores no Jardim Pantanal.

Barragem da Penha, que controla o fluxo do rio Tietê na divisa entre Guarulhos e São Paulo, virou alvo de guerra de versões: petistas afirmam que fechamento de comportas contribui para enchente no Jardim Pantanal, mas governo estadual nega que haja relação. (Foto: Hyndara Freitas/O Globo)

Barragem da Penha, que controla o fluxo do rio Tietê na divisa entre Guarulhos e São Paulo, virou alvo de guerra de versões: petistas afirmam que fechamento de comportas contribui para enchente no Jardim Pantanal, mas governo estadual nega que haja relação. (Foto: Hyndara Freitas/O Globo)

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A situação da barragem no rio Tietê, localizada na Zona Leste de São Paulo, gerou um intenso debate entre vereadores do Partido dos Trabalhadores (PT) e a gestão estadual. Bairros como Jardim Pantanal estão enfrentando alagamentos há cinco dias, e os parlamentares petistas atribuem a responsabilidade ao fechamento das comportas da barragem da Penha. Em contrapartida, a SP Águas, órgão estadual, nega essa relação, afirmando que a barragem opera em níveis abaixo do Jardim Pantanal.

O ex-vereador Adriano Santos (PT) foi o primeiro a levantar a questão, publicando um vídeo que mostrava as comportas fechadas e sugerindo que isso era a causa da enchente. "É por isso que São Miguel está cheia d'água," afirmou, destacando a necessidade de liberar a barragem. Na sequência, outros vereadores, como Alessandro Guedes (PT), reforçaram essa narrativa, criticando o fechamento de comportas que poderiam ajudar a escoar a água.

Em resposta, o diretor de fiscalização da SP Águas, Nelson Lima, explicou que a operação das comportas é determinada por fatores hidráulicos, como o nível do rio e as previsões de chuva. "Os alagamentos são agravados pela característica natural do Tietê," afirmou, ressaltando que, em 2023, as comportas foram abertas e fechadas diversas vezes sem que houvesse enchentes na região. Ele enfatizou que a relação entre a operação da barragem e os alagamentos não é direta.

A disputa política em torno do tema promete se intensificar, com Guedes já protocolando um pedido de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as enchentes na Zona Leste. A instalação da CPI depende de acordos entre as lideranças da Câmara Municipal, enquanto na Assembleia Legislativa, o deputado Enio Tatto também planeja propor uma CPI. A situação se complicou ainda mais após protestos de moradores contra o vice-prefeito Mello Araújo (PL), que se viu obrigado a se refugiar em uma escola durante sua visita ao Jardim Pantanal.

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