05 de fev 2025
Claudia Sheinbaum denuncia 'ameaças' à soberania do México em discurso contundente
Claudia Sheinbaum denunciou ameaças à soberania do México em discurso forte. O México negocia com os EUA para evitar tarifas de 25% nas importações. Ela anunciou o envio de 10 mil militares à fronteira para combater o tráfico. A presidente afirmou que o México não é colônia e defenderá sua dignidade. Ambas as nações estabeleceram mesa de trabalho para avaliar compromissos.
A presidente do México, Claudia Sheinbaum (Foto: LUIS CORTES/AFP)
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A presidente do México, Claudia Sheinbaum, denunciou nesta quarta-feira que o país enfrenta "ameaças" à soberania nacional e um "espírito intervencionista", em meio a crescentes tensões com os Estados Unidos desde a posse de Donald Trump. Durante um discurso em Querétaro, alusivo à promulgação da Constituição mexicana de 1917, ela enfatizou a importância de lembrar a história e a grandeza do México, sem mencionar diretamente os EUA.
Sheinbaum elevou o tom em um momento crítico, enquanto o México negocia com Washington para evitar a imposição de tarifas de 25% sobre importações. Recentemente, o governo mexicano conseguiu que Trump adiasse a medida, que entraria em vigor em 4 de fevereiro. A presidente afirmou: "Não somos colônia de ninguém, nem protetorado de ninguém", destacando que o país não permitirá que sua soberania seja violada.
Em troca da trégua tarifária, a mandatária ordenou o envio de 10 mil militares à fronteira norte para combater o tráfico de drogas, especialmente o fentanil, e a passagem de migrantes sem documentos para os EUA. Trump argumenta que México e Canadá não têm feito o suficiente para conter esses problemas. Sheinbaum reiterou que seu governo está disposto a cooperar, mas "jamais com submissão ou subordinação".
Além disso, México e Estados Unidos estabeleceram uma mesa de trabalho para avaliar os resultados de seus compromissos. Em coletiva de imprensa, a presidente mexicana expressou otimismo sobre o diálogo, afirmando: "Confiamos que vamos ter um bom acordo com o governo dos Estados Unidos e que o tema das tarifas vai ficar, como eu disse ao presidente Trump, pausado permanentemente."
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