05 de fev 2025

O boné de bolsonaristas e a contradição com inflação no governo Bolsonaro'Guerra dos bonés': empresa que criou item 'CPX' usado por Lula aposta no novo adereço e vende 700 unidades em dois diasCiro Gomes entra na guerra dos bonés com mensagem para “vagabundos”; vejaEm meio a alta nos preços, Gleisi diz que foi Bolsonaro 'quem tirou comida da mesa e colocou o povo na fila do osso'
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Política

Guerra dos bonés revela contradições sobre inflação e preços de alimentos no Brasil

A "guerra de bonés" entre bolsonaristas e governistas destaca a polarização política. Slogans opostos refletem a inflação dos alimentos, tema central nas discussões. A venda de bonés com mensagens políticas gerou receita significativa para pequenos comerciantes. Ciro Gomes entrou na disputa, criticando o uso dos bonés pelos políticos. A batalha simboliza estratégias de marketing político, resgatando a moda como ferramenta de comunicação.

Sóstenes Cavalcante, líder do PL na Câmara (Foto: Reprodução)

Sóstenes Cavalcante, líder do PL na Câmara (Foto: Reprodução)

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Na abertura do ano legislativo, no dia 3 de fevereiro, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) usaram bonés com a frase “Comida barata novamente. Bolsonaro 2026” na Câmara dos Deputados. A ação teve como objetivo contrabalançar o uso de bonés azuis com a frase “O Brasil é dos brasileiros”, adotados por membros do governo Lula. Apesar do slogan, os dados mostram que, de 2019 a 2022, o aumento dos preços dos alimentos superou a inflação em três dos quatro anos, com um pico de quase 12% no último ano de Bolsonaro.

A empresa Jr. Bordados, que começou a vender os bonés azuis após a viralização da estratégia do governo, já comercializou cerca de 700 unidades, gerando uma receita de R$ 35 mil em apenas dois dias. O modelo foi sugerido pelo novo ministro da Secretaria de Comunicação, Sidônio Palmeira, como uma resposta ao boné vermelho de Donald Trump, que trazia o slogan “Make America Great Again”. A popularidade do boné azul entre os ministros de Lula, como Alexandre Padilha e Camilo Santana, reforçou a estratégia de marketing político.

Ciro Gomes, ex-presidencial e membro do PDT, também se juntou à "guerra de bonés" ao publicar uma montagem com um boné amarelo e a frase “vão trabalhar vagabundos”. A disputa entre os bonés reflete a polarização política no Brasil, com a oposição utilizando a inflação como tema central para criticar o governo Lula, que enfrenta uma queda na aprovação popular, especialmente entre os mais pobres, conforme pesquisa Genial/Quaest.

A batalha dos bonés simboliza a luta ideológica entre governo e oposição, com ambos os lados utilizando a moda como ferramenta de comunicação. Especialistas destacam que essa estratégia é uma forma de branding político, onde os bonés e suas mensagens visuais buscam criar identificação e lealdade entre os eleitores, refletindo a polarização e as tensões políticas atuais no Brasil.

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