Política

Hugo Motta defende revisão da ficha limpa e busca solução para emendas até fevereiro

Hugo Motta foi eleito presidente da Câmara com 444 votos de 18 partidos. Ele não pautará apenas consensos e buscará soluções para emendas parlamentares. Motta defende a redução do tempo de inelegibilidade de oito para dois anos. O presidente evitará instabilidades nas relações entre os Poderes, visando a estabilidade. Ele enfrentará polêmicas como anistia e revisão da lei da ficha limpa no Congresso.

Hugo Motta assume a presidência da Câmara dos Deputados, no lugar de Arthur Lira (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

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O novo presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, declarou em entrevista ao Jornal da CBN que não se limitará a pautar apenas "consensos" durante seu mandato. Essa afirmação surge em meio a discussões sobre a revisão da Lei da Ficha Limpa e a anistia para os envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro. Motta, que foi eleito com 444 votos e apoio de dezoito partidos, considera o tempo de inelegibilidade de oito anos "muito longo", afirmando que representa quatro eleições, o que é "quase uma eternidade na vida política".

Em uma entrevista ao SBT, Motta também abordou a questão do impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmando que não deseja provocar "estremecimento" nas relações entre os Poderes. Ele ressaltou que "toda construção que leva ao processo de impedimento deixa traumas" e que o ideal é evitar instabilidades, permitindo que os problemas sejam efetivamente enfrentados. O presidente da Câmara enfatizou a importância de atuar em favor da estabilidade e de discutir pautas polêmicas com o colégio de líderes.

Motta espera resolver até fevereiro o bloqueio das emendas parlamentares pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ele defendeu que a definição do orçamento impositivo é uma prerrogativa do Congresso e que a discussão com o STF deve ser pautada pela transparência e rastreabilidade. O presidente da Câmara acredita que a conversa com a Corte deve diminuir a tensão existente, especialmente em meio a investigações sobre desvios de verbas.

Por fim, Motta mencionou a possibilidade de discutir mudanças na Lei da Ficha Limpa, que poderia reduzir a inelegibilidade de oito para dois anos. Ele argumentou que, com eleições a cada dois anos, esse período é excessivo, especialmente para aqueles que enfrentaram condenações, mesmo que injustas. "Quatro eleições é basicamente uma eternidade", concluiu Motta, destacando a necessidade de enfrentar essas questões no legislativo.

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