07 de fev 2025
Bacellar se destaca na Alerj, mas Pampolha representa desafio na corrida ao governo em 2026
Rodrigo Bacellar foi reeleito por unanimidade na Assembleia Legislativa do Rio, consolidando sua liderança. Ele busca viabilizar sua candidatura ao governo, enfrentando a impopularidade do atual governo. A concorrência interna com o vice Thiago Pampolha complica sua trajetória política. Bacellar precisa da máquina pública para concorrer, mas desconfianças dificultam acordos. A segurança pública é um tema sensível, com Eduardo Paes explorando a situação em sua campanha.
Thiago Pampolha, Rodrigo Bacellar e Cláudio Castro (Foto: Divulgação)
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A reeleição unânime de Rodrigo Bacellar para a presidência da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) solidifica sua posição como principal candidato do grupo do governador Cláudio Castro (PL) na corrida pelo Palácio Guanabara. Bacellar, que recebeu 70 votos sem nenhuma oposição, busca se viabilizar para a disputa, mas enfrenta a impopularidade do governo atual e a necessidade de estar no cargo durante a eleição. Ele tem conversado sobre suas condições com aliados, incluindo a complexa articulação com o atual vice, Thiago Pampolha (MDB), que também almeja a candidatura.
A vitória de Bacellar é interpretada como um sinal de sua habilidade em unir diferentes facções políticas, incluindo votos do PSOL e do PSD, partido do prefeito do Rio, Eduardo Paes. O deputado expressou sua gratidão pela consideração de seu nome para projetos maiores, afirmando: “Se for em prol do grupo, para qualquer nome, estou dentro e vou até o final.” No entanto, a situação é complicada, pois Pampolha, que se considera o candidato natural, também precisa abrir mão de sua posição para que Bacellar possa assumir o governo.
A disputa interna promete ser acirrada, especialmente com a crescente pressão sobre Pampolha, que enfrenta investigações sobre irregularidades ambientais. Bacellar também deve lidar com a questão da segurança pública, um tema que Paes tem explorado em suas campanhas, o que pode prejudicar a imagem do governo. A expectativa do grupo governista é que a avaliação do governo melhore até o ano que vem, impulsionada por uma concessão de gás que pode trazer mais de R$ 10 bilhões ao estado.
Além disso, a relação entre Paes e o presidente Lula (PT) é crucial, já que a aliança pode influenciar a percepção pública. Pesquisas indicam que a aprovação de Lula no estado está baixa, e a associação entre ele e Paes pode ser usada para minar a popularidade de Bacellar. O cenário político é dinâmico, e a possibilidade de desistência de Lula em concorrer à reeleição pode alterar as estratégias de todos os envolvidos, especialmente com a figura do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), emergindo como um potencial adversário nas eleições nacionais.
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