Política

Educação no Brasil: um legado de abandono e desigualdade que persiste há séculos

Estudo revela que apenas 500 mil dos 2,5 milhões de nascidos em 2024 se alfabetizarão. Desigualdade educacional persiste, mesmo com aumento de escolas e investimentos. Políticos de direita e esquerda falham em promover reformas efetivas na educação. Assistencialismo social compromete a qualidade da educação básica no Brasil. Educação de base é vista como degrau para o ensino superior, ignorando a alfabetização.

A orfandade da educação condena o país ao declínio (Foto: Jonne Roriz/VEJA)

A orfandade da educação condena o país ao declínio (Foto: Jonne Roriz/VEJA)

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A educação no Brasil enfrenta um cenário crítico, descrito como "órfã da República", refletindo a falta de um sistema educacional de qualidade e equidade ao longo da história do país. Apesar de nove eleições presidenciais nas últimas quatro décadas, o número de adultos analfabetos plenos permanece acima de 10 milhões. Embora tenha havido aumento no número de escolas e investimentos, a qualidade da educação não melhorou, e o Brasil continua a ser um dos países com maior desigualdade educacional, especialmente em relação à renda familiar.

A previsão para os 2,5 milhões de brasileiros que nascerão em 2024 é alarmante: apenas 500 mil devem concluir a educação básica em 2042, com habilidades medianas de alfabetização. A análise crítica aponta que as diretrizes políticas atuais, tanto da direita quanto da esquerda, falham em abordar as reformas necessárias. A direita defende que a educação deve ser responsabilidade das famílias, enquanto a esquerda acredita que mais investimentos resolveriam o problema, sem focar na qualidade do ensino.

Além disso, a transformação de programas assistenciais, como o Bolsa-Escola em Bolsa Família, evidencia a falta de compromisso com a educação. A promoção automática de alunos sem aprendizado em escolas de famílias de baixa renda reforça a desigualdade. A opinião pública também parece negligenciar a educação, priorizando questões como segurança e emprego, enquanto a qualidade educacional é deixada em segundo plano.

A visão do ensino superior como um mero passo para a universidade, sem um foco na alfabetização de todos os brasileiros, contribui para o problema. A falta de uma educação de base sólida é vista como a principal causa de muitos desafios sociais, perpetuando a pobreza e condenando o Brasil a um futuro incerto. A mensagem é clara: "o amanhã deve ser enxergado pela cara da escola de hoje."

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