07 de fev 2025
Suécia propõe restrições a armas semiautomáticas após massacre em escola com 10 mortos
O governo sueco propôs restrições a armas semiautomáticas após massacre em Örebro. O ataque resultou em dez mortes, incluindo vítimas de diversas nacionalidades. O primeiro ministro Ulf Kristersson enfatizou a necessidade de controle rigoroso. A proposta inclui endurecimento na verificação de licenças e denúncias de inadequação. O AR 15 é alvo específico da nova legislação, citada como altamente perigosa.
Um carro de polícia sai do centro de educação para adultos Campus Risbergska, escola em Orebro, Suécia (Foto: Jonathan NACKSTRAND / AFP)
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Após um ataque a tiros em um centro de educação em Örebro, que resultou na morte de dez pessoas, o governo sueco anunciou que apresentará um projeto de lei para restringir o acesso a armas semiautomáticas. O primeiro-ministro Ulf Kristersson afirmou que "somente as pessoas certas devem ter armas na Suécia", destacando a necessidade de melhorar a avaliação de pessoas consideradas "medicamente inadequadas" para a posse de armamentos. O governo, apoiado pelos Democratas Suecos, pretende especificamente limitar o acesso a armas como a AR-15, citada como um exemplo de armamento que pode causar danos significativos rapidamente.
A polícia recuperou várias armas de cano longo e dez carregadores vazios com o suposto atirador, que possuía licença para quatro armas, sendo três encontradas ao seu lado. A investigação revelou que "vários requisitos para a avaliação de aptidão para a licença de posse de arma não são suficientemente claros", o que pode permitir que indivíduos violentos obtenham licenças de caça para acessar fuzis semiautomáticos. O governo também planeja intensificar a cooperação entre a polícia e os serviços sociais para denunciar pessoas incapazes de possuir armas.
O ataque, ocorrido na terça-feira (4), foi o mais mortal da Suécia e envolveu um homem identificado como Rickard Andersson, de 35 anos, que se suicidou após o ataque. Entre as vítimas, estavam vários cristãos que fugiram da perseguição na Síria. A polícia ainda investiga o motivo do ataque e não encontrou evidências de um motivo ideológico até o momento. A identificação das vítimas deve ser concluída nesta sexta-feira.
Um vídeo gravado por um estudante durante o ataque mostra momentos de pânico, com gritos e tiros. A Embaixada da Síria confirmou que pelo menos duas vítimas eram sírias, enquanto o Ministério das Relações Exteriores da Bósnia informou que uma mulher bósnia também foi morta. O governo sueco, em resposta ao ataque, está determinado a endurecer as leis sobre armas, buscando um equilíbrio entre segurança pública e direitos de posse.
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