07 de fev 2025
Trump anuncia força-tarefa para combater preconceito anticristão e cria escritório da fé na Casa Branca
Donald Trump assinou ordem executiva para combater "viés anticristão" no governo. A força tarefa será liderada por Pam Bondi, focando em discriminação religiosa. Críticos alertam que medida distorce liberdade religiosa, favorecendo uma fé. Paula White liderará o novo Escritório de Fé na Casa Branca, gerando controvérsias. Iniciativas visam reverter ações do governo Biden, acusadas de perseguição a cristãos.
O presidente dos EUA, Donald Trump. (Foto: Mandel Ngan/AFP)
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na quinta-feira, 6 de fevereiro de 2024, a criação de uma força-tarefa para combater o que ele classifica como “viés anticristão” no governo federal. A medida, que será liderada pela nova procuradora-geral Pam Bondi, visa revisar políticas em diversas agências, incluindo o Departamento de Justiça, o FBI e o IRS, que, segundo Trump, têm discriminado cristãos. O anúncio ocorreu durante o Café da Manhã Nacional de Oração, um evento que reúne líderes religiosos e políticos.
Trump justificou a criação da força-tarefa afirmando que o governo do ex-presidente Joe Biden promoveu uma “perseguição a cristãos pacíficos”, citando casos de ativistas pró-vida processados por suas manifestações. O presidente também mencionou a necessidade de proteger os direitos dos cristãos em várias esferas da sociedade, incluindo escolas e forças armadas. Ele declarou que “sem liberdade religiosa, não temos um país livre”, enfatizando a importância da fé na vida americana.
Além da força-tarefa, Trump anunciou a criação de um “escritório da fé” na Casa Branca, que será chefiado pela pastora Paula White, conselheira espiritual do presidente. A nova comissão presidencial sobre liberdade religiosa também foi mencionada, com o objetivo de defender os direitos religiosos no país. O decreto assinado por Trump destaca que a proteção aos cristãos é uma prioridade, alegando que a administração anterior falhou em abordar a violência e o vandalismo contra instituições religiosas.
Críticos da iniciativa argumentam que a medida favorece uma única religião, distorcendo o conceito de liberdade religiosa garantido pela Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos. Rachel Laser, presidente da ONG Americans United for Separation of Church and State, alertou que a força-tarefa pode ser usada para justificar discriminação e intolerância, em vez de proteger as crenças religiosas de todos os cidadãos. A proposta gerou reações mistas, com grupos conservadores apoiando a ação e outros questionando sua constitucionalidade.
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