Política

Alerta sobre colapso fiscal em 2027: governo Lula precisa agir para evitar paralisação

Estudo da Conof alerta para risco de "shutdown" em 2027 sem reformas fiscais. Crescimento das despesas obrigatórias pode inviabilizar serviços essenciais. Lula descarta novas medidas fiscais, desautorizando sua equipe econômica. Pressão por cortes em áreas como Previdência e folha de pagamento é iminente. Prazo até abril de 2025 é crucial para apresentar soluções orçamentárias.

Coletiva sobre o Pacote Corte de Gastos, com Esther Dweck, Fernando Haddad, Rui Costa, Simone Tebet, Alexandre Padilha e Paulo Pimenta (Foto: Diogo Zacarias/MF)

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Um estudo da Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira (Conof) do Congresso Nacional alerta para o risco de paralisação da máquina pública federal a partir de 2027, caso não sejam implementadas medidas para conter o crescimento das despesas obrigatórias, como aposentadorias e salários do funcionalismo. Os analistas Dayson Almeida e Paulo Bijos destacam que, sem um ajuste fiscal sério, o próximo governo, que assumirá em 2027, enfrentará dificuldades financeiras logo no início do mandato.

Recentemente, o ministro do Desenvolvimento Social, Welligton Dias, anunciou um possível reajuste no Bolsa Família, provocando reações negativas no mercado, como a queda da bolsa e a alta do dólar. A Casa Civil teve que desmentir o ministro, evidenciando um problema de comunicação dentro do governo. O presidente Lula afirmou que não haverá novas medidas fiscais, o que gera incertezas sobre a gestão orçamentária e a capacidade de controle das despesas.

O estudo da Conof revela que as despesas discricionárias do governo, que incluem investimentos e serviços essenciais, estão em trajetória de redução, podendo atingir níveis negativos até 2029. A análise indica que, a partir de 2027, as despesas obrigatórias consumirão quase todo o orçamento, exigindo cortes emergenciais e colocando em risco a manutenção dos serviços públicos.

Para evitar uma crise fiscal severa, o governo deve adotar reformas estruturais até abril de 2025, quando o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2026 deve ser enviado ao Congresso. O PLDO é crucial para definir metas fiscais e sinalizar ao mercado a capacidade do governo em manter as contas equilibradas. O estudo enfatiza a necessidade de controle rigoroso sobre a evolução do gasto público, especialmente em relação às despesas obrigatórias.

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