12 de fev 2025
Lula cancela compromissos após evento com baixa participação no Planalto
O presidente Lula cancelou agendas após evento com baixa presença da indústria. O evento marcava um ano de investimentos na indústria da Defesa, com ministros. Mais de dez cadeiras vazias foram registradas, gerando desconforto no Planalto. Lula não discursou e deixou o local, refletindo a tensão em seu governo. O clima negativo impacta a relação com a iniciativa privada e a população.
O presidente Lula (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)
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O presidente Lula (PT) expressou sua insatisfação com a baixa participação de representantes da indústria em um evento no Palácio do Planalto nesta manhã (12), que celebrava um ano de investimentos na indústria da Defesa. Apesar da presença de ministros e chefes das Forças Armadas, a participação da iniciativa privada foi escassa, com mais de dez cadeiras vazias na mesa disposta em U. Essa situação levou o cerimonial a reorganizar os presentes, aproximando-os do presidente.
Irritado com o cenário, Lula decidiu não discursar e, ao invés disso, chamou seu auxiliar, Fernando Igreja, para indicar que não faria a fala programada. O evento foi encerrado sem a participação do presidente, que posteriormente cancelou suas agendas seguintes, incluindo uma reunião com ministros e um evento com jovens cientistas. Ele deixou o Planalto às 14h35, seguindo para a Granja do Torto.
A Secretaria de Comunicação (Secom) não comentou oficialmente sobre as mudanças na agenda, mas fontes do governo confirmaram que a baixa participação afetou o humor de Lula. O presidente, que prefere eventos em ambientes maiores, como o Salão Nobre, esperava uma mesa cheia e atribuiu a responsabilidade ao cerimonial. Além disso, membros do governo afirmaram que o evento não tinha "muito propósito".
Com o governo entrando no terceiro ano de mandato, Lula esperava um clima mais favorável tanto com a iniciativa privada quanto com a população. No entanto, pesquisas de opinião indicam o contrário, gerando uma atmosfera cada vez mais tensa. O ministro da Secom, Sidônio Palmeira, tem buscado reduzir o número de eventos presenciais do presidente, sugerindo um foco maior em sua imagem voltada ao público, com mais entrevistas e conteúdos para a internet.
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