14 de fev 2025
Elon Musk e Donald Trump promovem demissões em massa de quase 10 mil servidores federais
Elon Musk foi nomeado por Donald Trump para liderar o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), com a missão de cortar custos e desmantelar agências ineficientes. Trump assinou um decreto permitindo demissões em massa, resultando na dispensa de quase 10 mil servidores federais, aumentando preocupações sobre abusos de poder. A estratégia de Musk inclui cortes de 5% a 10% do funcionalismo público, focando em agências como a USAID e o Departamento de Educação, acusadas de desperdício. Críticos alertam para conflitos de interesse, já que Musk possui empresas com contratos significativos com o governo, levantando questões sobre sua influência. A reação pública é polarizada, com ações judiciais em andamento contra o DOGE, enquanto a administração defende a necessidade de reformas no governo.
VERSO... - O bilionário concede entrevista na companhia do presidente e do filho X Æ A-Xii: novo normal (Foto: Jim Watson/AFP)
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Na última terça-feira, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um decreto que amplia os poderes de Elon Musk à frente do recém-criado Departamento de Eficiência Governamental (DOGE). A cerimônia, marcada por uma encenação peculiar, contou com a presença do filho de Musk, X Æ A-Xii, que se destacou ao fazer comentários inusitados ao presidente. O novo decreto permite que Musk tenha autoridade sobre contratações e demissões em larga escala no governo federal, o que já resultou na demissão de quase 10 mil servidores em uma semana.
Os cortes afetam diversos departamentos, incluindo o Departamento de Energia, que demitiu entre 1.200 e 2.000 funcionários, e a Agência de Proteção Ambiental, que dispensou 388 servidores. Musk, que já gastou cerca de 280 milhões de dólares na campanha de Trump, justifica as demissões como uma forma de combater o desperdício e a corrupção na burocracia federal. No entanto, críticos apontam que suas ações podem estar invadindo a autoridade do Legislativo sobre os gastos federais, gerando um clima de tensão em Washington.
A rápida implementação das mudanças pelo DOGE tem gerado preocupações sobre a falta de supervisão e possíveis conflitos de interesse, uma vez que Musk possui contratos significativos com o governo através de suas empresas, como Tesla e SpaceX. Além disso, a Associated Press foi excluída da cerimônia de assinatura do decreto, após recusar-se a referir-se ao Golfo do México como Golfo da América, conforme exigido por Trump. Essa exclusão levanta questões sobre a transparência e a liberdade de imprensa sob a nova administração.
Enquanto isso, a reação pública é mista, com muitos expressando preocupação sobre a eficácia e a ética das ações de Musk. Dezenove procuradores do Partido Democrata e sindicatos já entraram com ações judiciais para contestar as demissões em massa e a atuação do DOGE, que tem acesso a informações confidenciais do governo. A situação continua a evoluir, com a expectativa de que a Suprema Corte se pronuncie sobre a legalidade das ações de Musk e sua relação com o governo.
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