15 de fev 2025
Sister Raffaella Petrini assume presidência da administração do Vaticano, um marco histórico
Sister Raffaella Petrini será a primeira mulher presidente do Estado da Cidade do Vaticano. A nomeação ocorre em um contexto de promoção de mulheres por Papa Francisco. Petrini assume em 1º de março, sucedendo o Cardeal Fernando Vérgez Alzaga. Aumentou a presença feminina no Vaticano, de 19,3% em 2013 para 23,4% hoje. Críticos afirmam que a gestão feminina não substitui a proibição de ordenação.
O Papa Francisco cumprimenta a irmã Raffaella Petrini, secretária-geral da governadoria do Vaticano, ao chegar para uma audiência com os funcionários no Salão Paulo VI, no Vaticano, na quinta-feira, 23 de dezembro de 2021. (Foto: AP Photo/Alessandra Tarantino, File)
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Sister Raffaella Petrini, uma freira italiana, foi nomeada presidente do Estado da Cidade do Vaticano, assumindo o cargo em 1º de março, após a aposentadoria do Cardeal Fernando Vérgez Alzaga. Petrini, que anteriormente atuava como secretária-geral da administração do Vaticano, agora lidera o território de 44 hectares em Roma, que abriga a Igreja Católica. A nomeação foi anunciada enquanto o Papa Francisco se recupera de uma infecção respiratória.
A promoção de Petrini faz parte da iniciativa do Papa Francisco de aumentar a presença feminina em cargos de decisão na Igreja, buscando servir como exemplo para toda a instituição. Recentemente, outra freira italiana, Sister Simona Brambilla, foi designada para chefiar um importante departamento responsável pelas ordens religiosas da Igreja Católica, marcando um avanço significativo na inclusão de mulheres em posições de liderança.
Embora mulheres tenham sido nomeadas para cargos de segundo escalão, esta é a primeira vez que uma mulher assume um cargo de topo na administração da Santa Sé. Apesar de um aumento na porcentagem de mulheres trabalhando no Vaticano, de 19,3% em 2013 para 23,4% atualmente, críticos argumentam que isso não compensa a proibição da ordenação feminina.
Além de sua nova função, Petrini é uma das três mulheres que participam do processo de seleção de bispos, uma mudança histórica que ocorreu em 2022. Essa inclusão formal de mulheres na nomeação de bispos representa um passo importante, embora a Igreja ainda mantenha restrições significativas em relação à ordenação feminina.
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