Política

Disputa acirrada por comissão na Câmara envolve Eduardo Bolsonaro e Beto Richa

A disputa pela Comissão de Relações Exteriores envolve Eduardo Bolsonaro e Beto Richa. O líder do PL, Sóstenes Cavalcante, afirma que Richa não assumirá a comissão. O PL prioriza a comissão, enquanto o PSDB tenta manter o controle. Eduardo Bolsonaro busca estreitar laços com o governo dos EUA, especialmente com Trump. A comissão é crucial para a cobrança de informações diplomáticas do governo brasileiro.

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A disputa pela presidência da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados tem gerado tensões entre Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Beto Richa (PSDB). Este colegiado é crucial para a supervisão das ações do governo em questões diplomáticas e para a tramitação de projetos relacionados a relações internacionais. O PSDB, que tradicionalmente busca o controle dessa comissão, está empenhado em manter Richa no comando, após negociações com Hugo Motta (Republicanos-PB), que visam apoio na eleição para a Presidência da Câmara.

Eduardo Bolsonaro, que já presidiu a comissão no início do governo de seu pai, Jair Bolsonaro, está determinado a reassumir o cargo. O PL, maior partido da Câmara, tem prioridade nas solicitações para as comissões, e a de Relações Exteriores é uma de suas principais metas. Entretanto, deputados do PT estão mobilizados para apoiar Richa e impedir a ascensão de Eduardo. O líder do PL, Sóstenes Cavalcante, afirmou que "Beto Richa não estará na posição de relações exteriores", garantindo que a preferência do partido será respeitada.

A liderança da Comissão de Relações Exteriores é parte de um projeto político de Eduardo Bolsonaro, que tem se posicionado como um chanceler informal da direita, buscando estreitar laços com o governo dos Estados Unidos, especialmente durante a gestão de Donald Trump. No ano passado, ele assumiu a Secretaria de Relações Internacionais do PL e considerou abrir um escritório em Miami, mas o plano não avançou devido a restrições sobre o uso de recursos públicos.

Eduardo acredita que o retorno de Trump à presidência pode impactar seu futuro político e o de seu pai. Ele tem utilizado suas redes sociais para sugerir que a administração Trump poderia impor sanções ao governo de Lula e a ministros do Supremo Tribunal Federal, incluindo restrições de vistos e congelamento de ativos no exterior. Essa estratégia reflete sua intenção de fortalecer a influência da direita nas relações internacionais do Brasil.

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