Política

Aécio Neves defende a independência do PSDB e rejeita proposta de incorporação

O PSDB enfrenta risco de não atingir a cláusula de barreira em 2026, comprometendo financiamento. Aécio Neves lidera discussões sobre fusões com MDB, PSD e Republicanos, mas descarta incorporação. O partido busca preservar sua identidade e autonomia, com foco em candidatura própria em 2026. Conversas com partidos menores, como Podemos e Solidariedade, visam ampliar federações. A definição do futuro do PSDB deve ocorrer ainda este ano, sem pressões externas.

Deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) (Foto: Marina Ramos / Câmara dos Deputados/Divulgação)

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O futuro do PSDB está em discussão, com o deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) liderando as conversas ao lado de outras figuras importantes, como Marconi Perillo, presidente nacional do partido, e Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul. A preocupação central é a possibilidade de não atingir a cláusula de barreira nas próximas eleições, o que poderia resultar na perda de recursos e visibilidade eleitoral. Aécio Neves afirmou que “o PSDB não está à venda” e que não aceitará uma incorporação por outro partido, enfatizando a necessidade de manter a independência e a identidade do PSDB.

As negociações incluem propostas de partidos como MDB, PSD e Republicanos, além de conversas com legendas menores, como Podemos e Solidariedade. O PSDB, atualmente federado com o Cidadania, deve romper esse acordo em maio, o que intensifica a urgência de uma nova aliança. O partido possui treze deputados federais, e a incorporação a um dos grandes partidos poderia resultar na formação da quarta maior bancada da Câmara, atrás apenas de PL, PT e União Brasil.

Aécio Neves também comentou sobre a relação com o PSD, afirmando que não há entraves regionais, mas a resistência à incorporação persiste. O cacique do PSD, Gilberto Kassab, manifestou interesse em uma fusão, mas Aécio reiterou que essa possibilidade está “fora de cogitação”. As conversas com o Republicanos também estão em andamento, com a possibilidade de uma fusão que preservasse elementos da identidade tucana, embora haja resistência a adotar o programa do PSDB.

Por fim, o PSDB considera a formação de uma federação mais ampla com Solidariedade e Podemos como uma alternativa viável. As interações entre Aécio Neves e lideranças desses partidos têm sido frequentes, indicando que, mesmo diante de desafios, o PSDB busca manter sua relevância no cenário político brasileiro.

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