Política

Haddad destaca a economia verde em fórum do FMI na Arábia Saudita

O governo Lula promove uma agenda que une economia e meio ambiente. Durante a Conferência do FMI, Haddad defendeu mercados de crédito de carbono. A COP30 em Belém será crucial para o Brasil reafirmar seu compromisso ambiental. O Fundo Florestas Tropicais para Sempre é um modelo para países emergentes. Haddad acredita na viabilidade de conciliar interesses econômicos e sustentáveis.

(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/VEJA.com)

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O governo de Lula tem promovido uma narrativa verde, buscando integrar a agenda econômica com a ambiental. Essa estratégia foi destacada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante a Conferência do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Al-Ula, na Arábia Saudita. Haddad enfatizou a importância da integração dos mercados de crédito de carbono e do pagamento por serviços ambientais, considerando-os fundamentais para o futuro do Brasil. Ele alertou sobre a necessidade de avançar nessas discussões antes da COP30, que ocorrerá em Belém, no Pará, no final do ano.

Haddad vê a COP30 como uma oportunidade para o Brasil reafirmar seu compromisso com a sustentabilidade e assumir um papel de liderança no comércio global de créditos de carbono. Ele argumenta que, ao integrar os mercados de carbono, o Brasil pode não apenas compensar suas emissões, mas também colher benefícios econômicos da preservação ambiental. O país, que abriga a maior floresta tropical do mundo, está transformando seu valor em uma moeda internacional nas negociações climáticas.

Um exemplo significativo dessa abordagem é o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), que Haddad destacou durante a presidência brasileira do G20. O fundo visa financiar a preservação das florestas tropicais, posicionando o Brasil favoravelmente ao atrair investimentos internacionais por meio de compensações ambientais. Haddad considera que a estrutura do fundo serve como um modelo para países emergentes que, como o Brasil, possuem vastos recursos naturais e necessitam de incentivos econômicos para proteger suas florestas.

Apesar dos desafios econômicos, o governo acredita na possibilidade de alinhar as agendas econômicas e socioambientais. Haddad afirmou: “Não parece que é impossível a conciliação desses interesses múltiplos em uma agenda que efetivamente demanda mais sustentabilidade física, social e ambiental para o mundo.” Essa visão reflete a intenção do governo de promover um desenvolvimento que respeite o meio ambiente enquanto busca crescimento econômico.

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