17 de fev 2025
Lula critica a extrema-direita e defende papel do Estado em cerimônia no Rio
Lula critica a extrema direita e defende o papel do Estado em discurso no Rio. Anúncio de licitação para oito navios gaseiros reforça apoio à indústria naval. Pesquisa Datafolha revela queda de 11 pontos na aprovação do governo Lula. Oposição intensifica críticas, especialmente sobre a gestão da Petrobras. Lula condiciona reeleição em 2026 à saúde e energia, refletindo incertezas.
O presidente Lula acena ao público durante cerimônia de anúncio de investimentos na indústria naval, no terminal da Transpetro em Angra dos Reis (Foto: Fabiano Rocha/Agência O Globo)
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou nesta segunda-feira, durante visita ao Rio de Janeiro, que a "extrema-direita ganhou a batalha contra o papel do Estado" e pediu a aliados que defendam com coragem suas crenças. Lula criticou a Operação Lava-Jato, chamando-a de um "caça-níquel" e alertou sobre tentativas de privatização da Petrobras. O discurso foi uma resposta às críticas da oposição de direita, em um momento de queda na aprovação do governo, conforme pesquisa Datafolha.
A pesquisa, divulgada na última sexta-feira, mostrou que a avaliação positiva do governo caiu de 35% em dezembro para 24% em janeiro, a pior marca de Lula em todos os seus mandatos. 41% dos entrevistados consideram o governo ruim ou péssimo, enquanto 32% o avaliam como regular. Lula, que encerrou seu segundo mandato em 2010 com 83% de aprovação, expressou o desejo de fazer um governo "melhor do que fui em 2010".
A queda na popularidade de Lula está ligada a controvérsias como a do Pix, que gerou críticas e uma revogação de normas da Receita Federal. Além disso, a inflação de alimentos tem afetado a percepção pública, com 83% dos entrevistados relatando aumento de preços. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o coordenador da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar, manifestaram apoio à reeleição de Lula, destacando os investimentos na indústria naval.
Durante a cerimônia em Angra dos Reis, Lula anunciou a licitação para a compra de oito navios gaseiros, aumentando a frota da Transpetro de seis para quatorze embarcações. O evento foi marcado por um forte apoio à continuidade do governo, com apelos para que Lula busque a reeleição em 2026, embora o presidente tenha expressado dúvidas sobre sua candidatura futura, condicionando-a à sua saúde e disposição.
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