17 de fev 2025
Sindicalistas entregam carta a Lula com reivindicações para a Petrobras
Deyvid Bacelar, da FUP, entregou carta com reivindicações ao presidente Lula. A carta pede revisão do Marco Legal das Estatais e reestatização de ativos. Expectativa de geração de 44.000 empregos na construção naval com novas encomendas. Evento ocorreu em Angra dos Reis, destacando a retomada da indústria naval. FUP defende uma transição energética justa e valorização dos trabalhadores.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou de cerimônia de retomada da indústria naval e offshore brasileira no âmbito do Programa de Renovação da Frota Naval do Sistema Petrobras, em Angra dos Reis (RJ), nesta segunda-feira. (Foto: Ricardo Stuckert/PR)
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O coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar, entregou uma carta com reivindicações da categoria ao presidente Lula nesta segunda-feira, durante a cerimônia de “retomada” da indústria naval e offshore em Angra dos Reis (RJ). O documento solicita uma postura altiva do governo e da administração da Petrobras em relação às demandas dos trabalhadores. A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, também esteve presente no evento.
A carta destaca preocupações como a revisão do Marco Legal das Estatais, a reestatização de ativos vendidos e a necessidade de fortalecer a indústria naval com maior conteúdo nacional. Bacelar enfatizou que a retomada das encomendas da Petrobras representa um marco de recuperação e pode gerar mais de 44.000 novos postos de trabalho no setor, lembrando que em 2013, o setor naval alcançou o pico de 84.000 postos.
Bacelar ressaltou que a luta da categoria vai além da defesa da Petrobras, buscando garantir o desenvolvimento da indústria nacional e o acesso à energia a preços justos. Ele mencionou que a relação entre a gestão da empresa e os trabalhadores se deteriora em momentos de tentativas de privatização, enquanto uma Petrobras forte valoriza seus funcionários.
A FUP reafirma seu compromisso com um país democrático e justo, pedindo respeito às regras de trabalho coletivas e à negociação sindical. A carta conclui com a urgência de uma postura firme do governo em relação às reivindicações da categoria e à luta do movimento sindical petroleiro.
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