Política

Eduardo Riedel critica polarização e defende fusão em vez de incorporação do PSDB

O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, critica a polarização política. Riedel prefere fusão do PSDB a incorporação, visando unidade e diálogo. Raquel Lyra, governadora de Pernambuco, também considera deixar o PSDB. O PSDB enfrenta fragmentação e busca articulações eleitorais para 2026. Riedel destaca a importância do histórico do PSDB em reformas no Brasil.

Eduardo Riedel, governador do Mato Grosso do Sul (Foto: Saul Schramm/Agência O Globo)

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O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, afirmou que a perda de protagonismo do PSDB se deve à polarização entre o PT e o bolsonarismo. Em entrevista ao programa "Roda Viva", Riedel rejeitou a ideia de que a sobrevivência do partido dependa de sua incorporação a outra sigla, preferindo uma fusão. Ele destacou que o PSDB conquistou 44 das 79 prefeituras no estado no ano passado e está em negociações com partidos como PSD, MDB, Podemos e Republicanos.

Riedel, que é filiado ao PSDB há 20 anos, admitiu que pode deixar o partido se não concordar com o arranjo final. A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, também sinalizou a possibilidade de migração para o PSD. O PSDB conta com três governadores, incluindo Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, que é cogitado como presidenciável para 2026. As conversas sobre o futuro do partido estão em andamento, mas ainda não há uma solução definida.

O governador ressaltou a necessidade de manter a unidade e os valores do PSDB, afirmando que a incorporação a outra legenda não seria benéfica, pois extinguiria a identidade do partido. Ele observou que a fragmentação interna é um dos fatores que contribuem para o enfraquecimento da sigla. Riedel também comentou sobre a reforma política em curso, que busca reduzir o número de partidos, e lembrou que o PSDB teve um papel importante em reformas históricas, como o Plano Real.

Durante a entrevista, Riedel evitou manifestar preferência por qualquer uma das legendas em negociação, enfatizando que a escolha deve ser feita com base na convergência de pensamentos dos tucanos envolvidos. Ele reconheceu que a situação atual do PSDB reflete uma fragmentação que precisa ser superada para fortalecer a representatividade do partido.

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