Política

Criador da criptomoeda $LIBRA admite suborno à irmã de Milei em busca de investidores

Javier Milei, presidente da Argentina, é investigado por corrupção com $LIBRA. Hayden Davies, criador da criptomoeda, alegou ter controle sobre Milei. Propinas teriam sido pagas à irmã de Milei, Karina, secretária geral da Presidência. A oposição pressiona por impeachment e investigações sobre o governo Milei. Denúncias foram feitas ao FBI e à SEC, envolvendo outros empresários e figuras.

Javier e Karina Milei, em registro após o anúncio da vitória do ultraliberal nas eleições da Argentina (Foto: Luis Robayo/AFP)

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O criador da criptomoeda $LIBRA, que gerou um desfalque de aproximadamente US$ 100 milhões (R$ 569,7 milhões) após ser promovida pelo presidente da Argentina, Javier Milei, afirmou ter "controle total" sobre as ações do presidente. Em mensagens a investidores, Hayden Davies, da Kelsier Ventures, mencionou pagar propinas à irmã de Milei, Karina Milei, que é a secretária-geral da Presidência. O governo argentino nega que qualquer membro do círculo do presidente tenha se beneficiado do esquema, que já foi denunciado a autoridades nos Estados Unidos.

Em uma conversa com um empresário do setor de criptoativos, Davies usou o nome de Milei para persuadir o interlocutor, afirmando que poderia fazer o presidente promover o negócio. Ele se gabou de que "manda dinheiro" para a irmã de Milei, o que foi contestado pelo empresário, que rejeitou a proposta. Um representante de Davies alegou que ele não se recordava das mensagens e que nunca fez pagamentos a Milei ou Karina. Apesar da falta de provas concretas, Davies manteve contato com a equipe do governo, e fontes indicam que houve conversas secretas nas últimas 48 horas.

As novas revelações complicam a situação política de Milei, que enfrenta uma investigação criminal na Argentina e pode ter problemas com autoridades americanas. Tanto Milei quanto Davies foram denunciados ao Departamento de Justiça, ao FBI e à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC). A oposição kirchnerista busca abrir um processo de impeachment contra Milei, enquanto outros setores pretendem criar uma comissão especial de inquérito para investigar os fatos.

Documentos públicos confirmam que Karina Milei facilitou o contato entre o presidente e Davies. O empresário argentino Mauricio Novelli também está implicado, tendo visitado Karina e a Casa Rosada diversas vezes. Davies esteve na Casa Rosada em três ocasiões, com autorizações de Karina. As investigações e a pressão política sobre Milei aumentam, com pedidos de convocação de figuras do gabinete para prestar esclarecimentos na Câmara dos Deputados.

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