Política

Trump revoga plano de peagens em Nova York e gera polêmica sobre trânsito e finanças

Donald Trump revogou a aprovação federal do plano de peagens em Nova York. A medida pode resultar em uma batalha legal sobre a autoridade federal. A cidade pode perder R$ 15 bilhões para melhorias no transporte urbano. O tráfego em Manhattan havia diminuído com a implementação das tarifas. A revogação é vista como um ataque à autonomia de Nova York e à sua população.

Tráfego denso na rua 42 de Manhattan, incluída no plano de pedágio, em uma imagem de 2019. (Foto: Carlo Allegri/REUTERS)

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A administração de Donald Trump revogou a aprovação federal do plano de peagens de Nova York, que cobrava nove dólares para a entrada na área central de Manhattan. A medida, que começou em 5 de janeiro, visava arrecadar fundos para melhorias no sistema de transporte urbano, que enfrenta sérios problemas de infraestrutura. O secretário de Transporte dos EUA, Sean Duffy, expressou preocupação com o impacto financeiro sobre os trabalhadores, afirmando que a revogação pode resultar em uma batalha legal sobre a autoridade federal e a legislação estadual de 2019 que possibilitou o plano.

Caso a ordem de Washington se mantenha, a cidade poderá perder R$ 15 bilhões que seriam utilizados para melhorias essenciais no transporte público. Duffy destacou que a dependência desse financiamento não era razoável, uma vez que a Administração Federal de Estradas (FHWA) apenas aprovou um projeto piloto, e não o plano completo. Desde a implementação do sistema de peagens, a Autoridade de Transporte Metropolitano (MTA) observou uma redução no tráfego em Manhattan, melhorando a fluidez e a rapidez dos deslocamentos.

O grupo Transportation Alternatives (TA) relatou que 1,2 milhão de veículos a menos entraram na zona de congestionamento desde a introdução das tarifas. O diretor executivo do TA, Ben Furnas, criticou a revogação, chamando-a de "atentado contra o sentido comum" e ressaltou que a medida atual é a "política de transporte mais bem-sucedida em uma geração". Ele argumentou que a decisão de Trump poderia reverter os avanços no tráfego e na qualidade de vida dos nova-iorquinos.

A governadora Kathy Hochul, que se opôs a uma tarifa inicial de 15 dólares, adiou a implementação do programa para 2025. O TA afirmou que 66% dos motoristas apoiam o plano, enquanto os republicanos o caracterizam como um "imposto injusto". Trump criticou a medida, alegando que prejudica a economia de Manhattan, embora o TA tenha apontado que as áreas comerciais receberam 1,5 milhão de visitantes a mais este ano. O governador de Nova Jersey, Phil Murphy, também se manifestou contra os peajes, pedindo a Trump que os suspendesse.

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