Política

Chanceler critica proposta de retirada de palestinos de Gaza como 'desdobramento aterrador'

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, criticou proposta de transferência de palestinos da Faixa de Gaza, considerando a "desdobramento aterrador". Vieira defendeu a solução de dois estados e a importância de respeitar o direito internacional, em discurso no G20. Ele destacou a devastação em Gaza, com mais de 47 mil palestinos e 1.200 israelenses mortos, incluindo muitas crianças. O chanceler pediu um cessar fogo rigoroso, retirada de forças israelenses e acesso humanitário irrestrito. O Brasil reafirma que a paz duradoura requer negociações que incluam todas as partes envolvidas.

Mauro Vieira, ministro das Relações Exteriores do Brasil (Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo)

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O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, criticou a proposta de transferência da população palestina da Faixa de Gaza para outros países do Oriente Médio, como Jordânia e Egito, em um discurso na África do Sul. Ele descreveu a ideia como um "desdobramento aterrador" da crise entre Israel e o Hamas, enfatizando a importância da solução de dois estados. Vieira destacou que essa proposta desrespeita princípios fundamentais do direito internacional.

Durante sua fala, o chanceler citou o secretário-Geral da ONU, António Guterres, ao afirmar que é "essencial evitar qualquer forma de limpeza étnica". A crítica de Vieira se deu em resposta a declarações de Donald Trump, que sugeriu que a Faixa de Gaza poderia se tornar a "Riviera do Oriente Médio", provocando protestos globais. O ministro também mencionou o alto custo humano do conflito, com mais de 47.000 palestinos e 1.200 israelenses mortos em 15 meses de combates.

Vieira fez um apelo pela implementação rigorosa do cessar-fogo, incluindo a retirada das forças israelenses de Gaza, a libertação de reféns e o acesso irrestrito à ajuda humanitária. Ele também reiterou a posição do Brasil sobre a necessidade de incluir Rússia e Ucrânia nas negociações de paz no Leste Europeu, destacando que o conflito, que completa três anos, resultou em uma grave crise humanitária e aumento da corrida armamentista.

O chanceler enfatizou que a paz duradoura só pode ser alcançada por meio da diplomacia e que qualquer solução viável deve envolver ambos os lados do conflito nas negociações. Essa posição tem sido defendida pelo Brasil e por outros países desde o início das hostilidades, reforçando a necessidade de um diálogo inclusivo para resolver a crise.

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