21 de fev 2025
Trump critica atrasos na entrega do Air Force One e ameaça Boeing com alternativas
Boeing enfrenta seis anos de problemas de produção e atrasos nas entregas. Insatisfação de Trump com atrasos pode resultar em cortes nos contratos da Boeing. A empresa depende de contratos governamentais, que representam 42% da receita. Atrasos na entrega do Air Force One refletem desafios financeiros e de segurança. Concorrência crescente e perdas financeiras ameaçam a posição da Boeing no setor.
Foto: Reprodução
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Boeing enfrenta um período crítico, marcado por seis anos de problemas de produção, questões de segurança e atrasos nas entregas, resultando em compradores insatisfeitos. A insatisfação do presidente Donald Trump com os atrasos na entrega dos novos jatos do Air Force One pode impactar negativamente a reputação e as finanças da empresa, que depende em 42% de contratos governamentais dos EUA. A mudança da sede da Boeing para Arlington, Virgínia, reflete a importância do setor de defesa, que agora está sob risco devido à tensão com a administração.
Trump expressou sua frustração com os atrasos, mencionando a possibilidade de comprar jatos usados e reformá-los, uma estratégia que já havia adotado anteriormente. Os novos jatos, conhecidos como VC-25B, deveriam ser entregues em 2024, mas estão longe de serem concluídos. A situação é preocupante, especialmente considerando que a Boeing não recebeu contratos recentes do Pentágono para drones, o que a torna vulnerável a cortes orçamentários.
A empresa também enfrenta desafios em seu setor espacial, onde compete com a SpaceX de Elon Musk. Enquanto a SpaceX tem realizado missões bem-sucedidas para a NASA, a Boeing atrasou o lançamento de seu foguete Starliner, que teve problemas em sua missão de teste. A complexidade de transformar um Boeing 747 em um Air Force One adequado, com comunicações criptografadas e segurança avançada, é um fator que contribui para os atrasos e custos crescentes.
Os problemas financeiros da Boeing se agravam, com perdas de R$ 2,5 bilhões relacionadas ao contrato do Air Force One e um total de R$ 51,1 bilhões em perdas operacionais desde os acidentes com os 737. A relação tensa com a administração Trump, que já questionou os custos do contrato, sugere que a situação da Boeing pode não melhorar em breve, especialmente com a pressão por cortes no orçamento militar.
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