23 de fev 2025
Kasa Branca: o filme que ressignifica afetos e identidades em tempos de polarização
Donald Trump propôs renomear o Golfo do México para Golfo da América, refletindo sua postura colonialista e agressiva. O filme "Kasa Branca", de Luciano Vidigal, retrata a vida de um menino negro em uma favela, promovendo amor e conexão. A obra cinematográfica destaca a importância da cultura e identidade brasileira, em contraste com a retórica bélica de Trump. Luciano Vidigal, diretor experiente, traz uma narrativa poética e sofisticada, sem ser didática. "Kasa Branca" simboliza uma transformação verdadeira, promovendo a união dos afetos em tempos de crise global.
Presidente dos EUA, Donald Trump (Foto: Chip Somodevilla/Getty Images)
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A nomeação é um ato de poder que tem sido discutido por diversos pensadores ao longo da história, como Platão e Nietzsche, que abordaram a relação entre nomes e a essência das coisas. Em 2025, a Casa Branca, sob a liderança de Donald Trump, promove uma tentativa controversa de renomear o Golfo do México para Golfo da América, refletindo uma retórica agressiva e colonialista. Essa ação, vista como uma demonstração de poder, se insere em um contexto mais amplo de tensões políticas e culturais.
Enquanto isso, o cinema brasileiro apresenta uma resposta mais significativa a essas questões por meio do filme Kasa Branca, de Luciano Vidigal. A obra, que já teve uma carreira de sucesso em festivais, narra a história de Dé, um menino negro que, com a ajuda de amigos, cuida da avó em seus últimos dias. Embora não trate diretamente de política, o filme aborda temas de afeto e identidade, refletindo a vida nas favelas e a importância do respeito e amor ao próximo.
Luciano Vidigal, com experiência no audiovisual, estreia seu primeiro longa-metragem com uma narrativa que evoca um Adinkra africano sobre o amor. Kasa Branca é descrito como um espaço de fortalecimento para os personagens, onde se destaca a frase inspiradora da personagem de Roberta Rodrigues: “A sua cura é você. Dança pra vida, meu filho.” Essa mensagem de esperança e resiliência se contrapõe à retórica divisiva da política contemporânea.
A obra sugere que a verdadeira transformação vem de dentro, ressignificando o que significa um lar e um futuro. Enquanto a Casa Branca continua a influenciar os rumos globais, Kasa Branca representa um caminho alternativo, um espaço de amor e conexão que o mundo precisa, destacando a importância de buscar novas formas de se relacionar e cuidar do próximo.
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