Política

Tancredo Neves: a falta de um conciliador 40 anos após sua morte

O Brasil enfrenta polarização política entre apoiadores de Lula e Bolsonaro. TV Cultura e CNN produzem documentários sobre a história política do Brasil. Documentário da TV Cultura será exibido em 15 de março, data simbólica. CNN lançará série de cinco capítulos sobre Tancredo na semana de sua morte. Tancredo Neves é lembrado como conciliador crucial na redemocratização.

Tancredo Neves (à esquerda) comemora resultado da eleição do Colégio Eleitoral em Brasília em 15 de janeiro de 1985. Tancredo foi eleito presidente do país por 480 votos contra 180 recebidos pelo seu único adversário Paulo Maluf. (Foto: Folhapress)

Tancredo Neves (à esquerda) comemora resultado da eleição do Colégio Eleitoral em Brasília em 15 de janeiro de 1985. Tancredo foi eleito presidente do país por 480 votos contra 180 recebidos pelo seu único adversário Paulo Maluf. (Foto: Folhapress)

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A política brasileira vive um momento de polarização, com a população dividida entre apoiadores do governo de Lula e defensores da prisão de Bolsonaro. Em meio a esse cenário, o jornalista relembra a figura de Tancredo Neves, um importante conciliador que, 40 anos após sua morte, ainda é visto como uma referência para a pacificação do país. Ele foi tema de entrevistas para documentários da TV Cultura e da CNN, que relembram a transição da ditadura para a democracia, marcada pela sua eleição e pela posse não realizada em 1985.

O documentário da TV Cultura será exibido em 15 de março, data que marca a posse de José Sarney como presidente, enquanto a CNN prepara uma série de cinco capítulos sobre a trajetória de Tancredo. O jornalista recorda que, apesar de enfrentar problemas de saúde, Tancredo manteve seu compromisso político, escondendo seu câncer até momentos antes de sua internação. Ele compartilha uma anedota sobre a "vitamina P", referindo-se ao poder que o motivava em sua jornada política.

O texto também menciona a campanha das Diretas Já, onde Tancredo era considerado um plano B após a derrota da emenda que propunha eleições diretas. O jornalista destaca a habilidade de Tancredo em articular alianças políticas, contrastando com a atual divisão do país. Ele reflete sobre a falta de políticos como Tancredo e Ulysses Guimarães, que, apesar de não serem líderes populares, desempenharam papéis cruciais na luta pela democracia.

Por fim, o autor enfatiza que a história recente do Brasil, marcada por tentativas de golpe e a resistência militar à democracia, serve como um alerta sobre a importância da união e da preservação dos valores democráticos. A mensagem é clara: a democracia deve ser defendida a todo custo, sem anistia para aqueles que tentam desestabilizá-la.

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