Política

Cessar-fogo entre Israel e Hamas entra em impasse após adiamento de libertação de prisioneiros

As negociações entre Israel e o Hamas estão em impasse devido ao adiamento da libertação de prisioneiros. Israel deseja estender o cessar fogo, mas enfrenta ceticismo sobre novas liberações de reféns. O Hamas condiciona qualquer avanço à soltura de mais de 600 prisioneiros palestinos. A situação se agrava com acusações de violações e "cerimônias humilhantes" por parte do Hamas. A crise humanitária em Gaza aumenta a urgência das negociações e da ajuda internacional.

Miltante do Hamas em frente a carro da Cruz Vermelho em 'cerimônia' de libertação de reféns (Foto: Bashar TALEB / AFP)

Miltante do Hamas em frente a carro da Cruz Vermelho em 'cerimônia' de libertação de reféns (Foto: Bashar TALEB / AFP)

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As negociações por um cessar-fogo entre Israel e o Hamas enfrentam um impasse, após o governo israelense adiar a libertação de mais de 600 prisioneiros palestinos. O adiamento, anunciado no último domingo, gerou descontentamento no grupo extremista, que criticou o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Basem Naim, autoridade do Hamas, afirmou que as conversas só prosseguirão após a soltura dos prisioneiros, acusando Netanyahu de sabotar o acordo e preparar o terreno para um retorno à guerra.

O adiamento da libertação foi justificado por Israel com base em supostas "violações repetidas do Hamas", incluindo cerimônias consideradas humilhantes. O Hamas, por sua vez, acionou mediadores como os Estados Unidos para pressionar Israel. Atualmente, as partes estão em uma trégua de seis semanas, que termina no próximo sábado, sem avanços nas negociações para uma segunda fase do acordo.

Israel deseja estender a primeira fase do cessar-fogo, que está prevista para expirar em 1º de março, mas não há sinais de progresso nas discussões. A extensão exigiria a libertação de novos reféns e palestinos detidos. Autoridades israelenses demonstram ceticismo quanto à viabilidade dessa alternativa, especialmente após o adiamento da libertação de prisioneiros, que aumentou as tensões.

O Hamas já havia se mostrado aberto a uma extensão curta da fase um, visando facilitar a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza, que enfrenta uma grave crise. O acordo atual prevê a troca de reféns e a retirada das tropas israelenses, com etapas que incluem a devolução dos corpos dos reféns mortos e a reconstrução da região, um processo que deve levar anos.

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