25 de fev 2025
Movimento Futuro Flu clama por transparência na transformação do clube em SAF
O Fluminense está se transformando em Sociedade Anônima do Futebol (SAF), gerando controvérsias. O "Movimento Futuro Flu" busca debater a transparência da SAF com sócios e torcedores. Críticas surgem sobre a falta de informações nas negociações com o BTG. A diretoria deve apresentar proposta formal após o carnaval, mas gera descontentamento. A posição do presidente Mário Bittencourt como CEO da SAF é vista como imoral por muitos.
Movimento Futuro Flu cobra transparência na implementação da SAF (Foto: Divulgação)
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A decisão do presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, de transformar o clube em uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF) gerou descontentamento entre algumas correntes do clube, a menos de nove meses das eleições. Em resposta, surgiu o Movimento Futuro Flu, que busca promover um debate amplo sobre a mudança, envolvendo sócios e torcedores. O grupo conta com profissionais respeitados, como Rafael Rolim, advogado, e Sergio Poggi, arquiteto do BNDES, que, embora a favor da SAF, criticam a falta de transparência nas negociações.
Os integrantes do movimento destacam a necessidade de uma Comissão de Análise composta por especialistas independentes. Poggi enfatiza que o processo deve ser democrático, garantindo que sócios e torcedores participem das decisões. Rolim sugere que a votação final deve incluir mais pontos físicos e a opção de voto à distância. A preocupação central do movimento é a possível participação da diretoria na gestão da SAF, o que poderia gerar conflitos de interesse.
A diretoria do Fluminense planeja discutir a proposta de venda da SAF assim que o BTG apresentar uma proposta formal de compra de mais de 50% da SAF. No entanto, a falta de informações sobre a negociação tem gerado incômodo entre conselheiros e sócios. Apenas alguns membros da diretoria estão cientes dos detalhes, o que levanta críticas sobre a transparência do processo. O BTG, responsável por estruturar a SAF, não confirmou oficialmente a proposta.
A comparação com o modelo do Vasco é preocupante, onde sócios votaram sem pleno conhecimento da proposta da 777 Partners. Conselheiros do Fluminense defendem um modelo mais aberto, como o do Botafogo e do Bahia, que envolve diálogo entre a diretoria e o quadro social. Outro ponto sensível é a posição de Bittencourt como CEO da SAF, considerada imoral por muitos, apesar de não ser ilegal. A próxima eleição do Fluminense está marcada para o fim de 2025, e Bittencourt não poderá concorrer novamente.
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