Política

Trump inicia ataque sem precedentes à ciência nos Estados Unidos e no mundo

A administração de Trump cortou bilhões em financiamento para pesquisa científica. Milhares de pesquisadores enfrentam demissões e congelamento de projetos. EUA se retiram de compromissos internacionais, afetando saúde e clima. Restrições severas em pesquisas sobre gênero, raça e diversidade foram impostas. Organizações científicas globais começam a se mobilizar contra essas ações.

A administração de Donald Trump lançou um ataque sem precedentes à ciência dos EUA. (Foto: David Turnley/Corbis/VCG/Getty)

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A administração de Donald Trump iniciou um ataque sem precedentes à ciência nos Estados Unidos, logo após sua posse em 20 de janeiro de 2025. Em uma carta, a revista Nature pediu ao novo presidente que continuasse a tradição científica do país, mas as ações do governo indicam o contrário. Trump assinou ordens executivas que cancelaram ou congelaram bilhões de dólares em financiamento para pesquisa e assistência internacional, resultando em milhares de demissões. Restrições severas foram impostas, incluindo proibições de estudos que mencionem termos relacionados a sexo, gênero e raça.

As agências federais e universidades enfrentam uma crise, com muitos pesquisadores em espera devido ao congelamento de recursos. A situação afeta também milhões de beneficiários de programas de assistência dos EUA. Organizações científicas globais começaram a reagir, enfatizando que um ataque à ciência em qualquer lugar é um ataque a todos os cientistas. Embora ações judiciais estejam sendo movidas contra algumas decisões da administração, a tendência é de uma desvalorização da evidência científica e do desrespeito por acordos internacionais.

No âmbito internacional, a decisão de reduzir compromissos históricos pode ter consequências severas. Os EUA são grandes contribuintes para iniciativas ligadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e para o Organização Mundial da Saúde (OMS), da qual Trump já anunciou a intenção de se retirar. Além disso, o corte de US$ 11 bilhões em projetos de mudança climática e a suspensão de financiamento para cuidados contraceptivos impactaram milhões globalmente, aumentando a vulnerabilidade das populações.

A administração também cancelou políticas de diversidade e inclusão, prejudicando iniciativas que promovem espaços acolhedores e a pesquisa sobre questões de gênero. Essas ações podem reverter décadas de progresso na pesquisa científica, que reconhece a importância de dados desagregados para alcançar os SDGs. A comunidade científica global é chamada a se manifestar contra essas medidas, apoiando os pesquisadores afetados e defendendo a liberdade acadêmica, essencial para o avanço do conhecimento.

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