Política

Alckmin dialoga com secretário de Comércio dos EUA sobre sobretaxas comerciais

O vice presidente Geraldo Alckmin se reunirá com Howard Lutnick por videoconferência. A reunião visa discutir sobretaxas de Donald Trump sobre aço, alumínio e etanol. Alckmin argumentará que exportações brasileiras não ameaçam indústrias dos EUA. A conversa é um primeiro passo para evitar prejuízos nas vendas ao mercado americano. A economia brasileira e americana são vistas como complementares pelo governo brasileiro.

O vice-presidente Geraldo Alckmin (Foto: Brenno Carvalho/Agência O Globo)

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O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), Geraldo Alckmin, se reunirá nesta sexta-feira com o secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, em uma videoconferência. O principal tema da conversa será a aplicação de sobretaxas às importações de aço, alumínio e etanol, anunciadas pelo presidente americano, Donald Trump. Essa reunião foi solicitada por Alckmin como parte de uma estratégia para estreitar laços com o governo Trump, em meio a tensões comerciais.

Alckmin é visto como a pessoa ideal para conduzir esse diálogo, tanto pelo Palácio do Planalto quanto pelo Itamaraty. Durante a reunião, ele deve argumentar que as exportações brasileiras não representam uma ameaça às indústrias americanas, ressaltando que as economias dos dois países são complementares. Essa abordagem visa mitigar os impactos das tarifas sobre as vendas brasileiras para os EUA.

Nos Estados Unidos, o secretário de Comércio não é responsável por negociar acordos comerciais, função que cabe ao representante comercial da Casa Branca, cargo que ainda não foi ocupado. O indicado por Trump para essa posição é Jamieson Greer, que aguarda aprovação do Senado americano. A reunião de hoje é vista como um passo inicial para evitar que as vendas brasileiras sejam prejudicadas pelas políticas protecionistas de Trump.

Desde sua posse, Trump tem implementado medidas protecionistas, incluindo uma tarifa de 25% sobre aço e alumínio importados de todos os países. Além disso, ele já sinalizou que pretende aumentar as alíquotas de produtos que possuem impostos mais altos do que os praticados nos EUA. Essa postura tem gerado preocupações no Brasil, que busca formas de proteger suas exportações.

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