Política

Lula enfrenta inflação crescente e descontentamento popular em ano eleitoral

O governo Lula enfrenta insatisfação popular com inflação acima de 7%. Críticas aumentam devido à falta de resultados em programas de assistência. Aprovação de Lula é de 43%, semelhante à de Bolsonaro em 2021. Setenta por cento dos eleitores são contrários à reeleição de Lula. Inflação impacta severamente os mais pobres, que gastam 64,4% do salário em alimentos.

Lula (Foto: Jose Cruz/Agência Brasil)

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A inflação no Brasil continua a subir, e o governo de Lula enfrenta dificuldades para conter os preços em um ano eleitoral. Entre as ações do presidente, destacam-se críticas públicas a ministros, elogios ao ministro da Fazenda e promessas de programas de assistência social, enquanto dois milhões de brasileiros permanecem sem acesso à Previdência Social. Além disso, Lula promove reuniões para discutir a redução dos preços dos alimentos, mas sem resultados concretos, atribuindo a responsabilidade aos "especuladores".

Com a aproximação das eleições, a popularidade de Lula está em queda. Atualmente, ele possui 43% de aprovação e 51% de desaprovação, uma situação semelhante à de Jair Bolsonaro em 2021. Apesar de alguns analistas interpretarem essa queda como uma ironia, outros argumentam que a taxa de aprovação de Lula ainda está dentro da média histórica para presidentes em meio ao mandato. Contudo, a insatisfação popular, especialmente em relação à inflação e à segurança pública, coloca sua reeleição em risco.

Pesquisas recentes indicam que quase setenta por cento dos eleitores são contrários à reeleição de Lula, embora a idade do presidente não seja vista como um fator decisivo. A análise de Antonio Lavareda, do Ipespe, destaca que a taxa de aprovação é crucial para a sorte de um presidente. Apesar do declínio nas pesquisas, ainda não há sinais de inviabilidade para a reeleição de Lula, que continua a vencer a maioria dos cenários eleitorais contra adversários, incluindo Bolsonaro, que está inelegível até 2030.

O cenário econômico é alarmante, com um aumento superior a 7% no custo da cesta básica no início do ano. Os mais pobres, que gastam uma parte significativa de seus orçamentos em alimentos, enfrentam dificuldades crescentes. Lula, que já lidou com a inflação em campanhas passadas, agora se vê diante de um desafio semelhante, onde os mais vulneráveis são os mais afetados pela alta dos preços.

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