Política

Belém se prepara para a COP30 com obras e parcerias para garantir infraestrutura adequada

Belém, com 409 anos de história, será sede da COP30 de 10 a 21 de novembro de 2025. O governo federal investirá R$ 4,7 bilhões em infraestrutura para o evento e a população. A cidade enfrenta desafios de hospedagem, com apenas 18 mil leitos disponíveis. Novos hotéis e parcerias com escolas e Forças Armadas aumentarão leitos para 22 mil. A COP30 pode destacar problemas sociais, como a falta de saneamento e moradia.

Polígono da COP: a área concentrará as atividades da conferência (Foto: Augusto Miranda/Ag. Pará)

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Belém, conhecida como "Mairi" pelos tupinambás, é a segunda cidade mais populosa do norte do Brasil, com 1,3 milhão de habitantes. A cidade foi escolhida para sediar a COP30, a trigésima conferência da ONU sobre mudanças climáticas, que ocorrerá de 10 a 21 de novembro. O evento, liderado pela equipe diplomática do governo Lula, visa colocar a Amazônia no centro das discussões ambientais. No entanto, a cidade enfrenta desafios significativos em infraestrutura e hospedagem para acomodar as delegações internacionais.

O setor hoteleiro de Belém prevê que a copa terá um público menor que as edições anteriores, que reuniram entre 60 mil e 80 mil pessoas. Com apenas 18 mil leitos disponíveis, a cidade precisa urgentemente aumentar sua capacidade. Os organizadores esperam que, com reformas e novas inaugurações, o número de leitos chegue a 22 mil. Além disso, a cidade planeja atracar dois navios transatlânticos, adicionando 4.500 quartos ao total, e adaptar escolas para funcionar como hostels.

O governo federal investirá R$ 4,7 bilhões em preparativos para a COP30, com foco em obras que deixarão um legado para a população. Projetos como o Parque da Cidade e o Porto Futuro II visam atender às demandas do evento e beneficiar a comunidade após a conferência. A vice-governadora do Pará, Hana Ghassan, destacou que as obras foram planejadas para atender tanto ao evento quanto às necessidades da população local.

Além das obras relacionadas à COP30, o BNDES já liberou 584 milhões de reais para investimentos em áreas de risco e urbanização, visando melhorar a infraestrutura da cidade. Com 57% da população vivendo em favelas e apenas 37 reais per capita investidos em saneamento básico, a COP30 representa uma oportunidade para que Belém aborde questões sociais e ambientais críticas, como a poluição dos rios e a falta de acesso a serviços essenciais.

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