Política

Milei critica Mercosul e ameaça saída para firmar acordo com os Estados Unidos

Javier Milei, presidente da Argentina, ameaça sair do Mercosul para acordo com os EUA. Ele critica o bloco, alegando que enriqueceu apenas os brasileiros, empobrecendo os argentinos. Milei anunciou um novo acordo com o FMI para eliminar controles cambiais ainda em 2025. O presidente destaca a redução da inflação e demissões de funcionários públicos como conquistas. A política de "motosserra" de Milei visa desregulamentar o Estado, mas aumenta a pobreza.

Presidente da Argentina, Javier Milei, volta a ameaçar saída do Mercosul durante discurso de abertura do Parlamento argentino em 1º de março de 2025. (Foto: REUTERS/Matias Baglietto)

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O presidente da Argentina, Javier Milei, reiterou a possibilidade de retirar o país do Mercosul durante seu discurso na abertura do Congresso, no último sábado (1º). Ele criticou o bloco econômico, que inclui Brasil, Uruguai, Paraguai e Bolívia, afirmando que apenas enriqueceu os brasileiros. Milei destacou que a saída poderia facilitar um acordo comercial com os Estados Unidos, enfatizando a necessidade de aproveitar uma "oportunidade histórica" para firmar um tratado com Washington.

Milei, que já havia mencionado essa possibilidade em janeiro, afirmou que está disposto a flexibilizar ou até sair do Mercosul para alcançar esse objetivo. Ele também se referiu à sua política de "motosserra", que simboliza seu plano de desmonte do Estado, como uma "mudança de época" para a Argentina. O presidente elogiou Elon Musk, afirmando que sua abordagem inspirou a redução do tamanho do governo dos EUA.

Em relação à economia, Milei anunciou que a Argentina está próxima de fechar um novo acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), que incluirá um empréstimo para eliminar os controles cambiais ainda este ano. Ele destacou que o pagamento da dívida será feito por meio de um ajuste fiscal, com a redução dos gastos públicos, e classificou seu programa econômico como "o mais bem-sucedido até hoje", citando a redução da inflação em velocidade sem precedentes.

Durante seu discurso de 45 minutos, Milei fez um balanço de seu primeiro ano de governo, mencionando a demissão de 40 mil funcionários públicos e a eliminação de várias instituições. Ele também abordou a necessidade de reformas trabalhistas e tributárias, além de prometer uma profunda reforma migratória. O presidente ainda se defendeu de acusações relacionadas ao "criptogate", um escândalo envolvendo uma criptomoeda promovida por ele, que colapsou rapidamente, e criticou a oposição, sugerindo que endurecerá seu discurso nos próximos meses.

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