Política

Relação de Lula com o agro se deteriora por cinco temas polêmicos

O governo Lula enfrenta críticas da bancada ruralista após suspensão do Plano Safra. A Frente Parlamentar da Agropecuária se opõe a políticas como demarcação de terras. O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, criticou a bancada por má gestão fiscal. A FPA respondeu, acusando o governo de falta de responsabilidade fiscal. A tensão dificulta a comunicação entre o governo e o setor agropecuário, vital para a economia.

Foto:Reprodução

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O governo Lula anunciou a suspensão das linhas de crédito do Plano Safra, uma decisão que gerou críticas da bancada ruralista no Congresso. A Frente Parlamentar da Agropecuária, majoritariamente conservadora, se opõe a diversas ações do governo, incluindo a proposta do marco temporal para demarcação de terras indígenas, que o governo considera inconstitucional, apoiando a decisão do Supremo Tribunal Federal.

Além disso, a relação do governo com movimentos sociais, especialmente o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), é alvo de críticas. A bancada ruralista, que defende um pacote anti-invasão, acusa Lula de favorecer invasores de terras. Em outra frente, o governo teve que recuar em um leilão de arroz, que visava reduzir preços, após forte resistência do setor agropecuário.

O decreto que regulamenta o poder de polícia da Funai também gerou polêmica, com a bancada ruralista apresentando um Projeto de Decreto Legislativo para contestá-lo. Além disso, a proposta de taxação dos Fundos de Investimento do Agronegócio (Fiagros) é vista como uma ameaça pelos deputados do setor, que pedem isenção tributária.

As críticas intensificaram a pressão sobre o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, que, em resposta, acusou a bancada ruralista de falta de compromisso com a votação da lei orçamentária. A Frente Parlamentar da Agropecuária, por sua vez, atribuiu a suspensão do Plano Safra à má gestão fiscal do governo, ressaltando que a responsabilidade pela situação não deve ser atribuída ao Congresso. A FPA, com 302 deputados e 50 senadores, representa uma força significativa no Congresso, responsável por 22% do PIB brasileiro.

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