03 de mar 2025

Trump impõe censura a jornalistas, artistas e cientistas em novo governo
O governo Trump, chamado de "governo Musk", busca transformar setores essenciais. Trump barrou a Associated Press de cobrir eventos na Casa Branca, gerando polêmica. Robert F. Kennedy Jr. foi nomeado secretário de Saúde, causando preocupações. O governo anunciou saída da OMS e cortou fundos para controle de doenças. A presidência do Centro Kennedy resultou em renúncias e boicotes na cultura.
Foto:Reprodução
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O segundo governo de Donald Trump, frequentemente chamado de "Trump 2.0" ou "governo Musk", tem se mostrado um rolo compressor em suas ações, impactando diversos setores da sociedade americana. A administração tem adotado uma postura agressiva, incluindo a proibição da Associated Press de cobrir eventos na Casa Branca, em resposta a críticas da mídia. Essa atitude remete a práticas autoritárias, como as do ex-ditador turcomeno Saparmurat Niyazov, que alterava nomes de cidades e até dias da semana para glorificar a si mesmo.
Na área da saúde, Trump confirmou Robert F. Kennedy Jr., conhecido por suas opiniões antivacinas, como secretário de Saúde. Além disso, demitiu 750 funcionários do CDC e 180 do FDA, criando incertezas sobre a supervisão de saúde pública. O governo também decidiu sair da OMS, cortando fundos para o controle de doenças transmissíveis, como o ebola, e interrompendo reuniões essenciais para o desenvolvimento de vacinas contra a gripe, que afeta mais de 400 mil americanos anualmente.
No campo das artes, Trump foi eleito presidente do conselho do Centro Kennedy, um importante núcleo cultural dos EUA, apesar de nunca ter assistido a uma apresentação. Essa decisão provocou a renúncia de membros e a recusa de artistas em participar de eventos, refletindo uma tendência de controle sobre a cultura que lembra regimes totalitários. A perseguição às artes é uma característica comum em governos autoritários, como demonstrado pela campanha de Hitler contra a arte que considerava "degenerada".
Essas ações do governo Trump têm gerado preocupações sobre a liberdade de expressão e a saúde pública nos Estados Unidos, levantando questões sobre o futuro da democracia e da cultura no país. A administração parece disposta a implementar mudanças radicais, que podem ter consequências duradouras para a sociedade americana.
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